Reinholds & o INPS (I)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de novembro de 1974
O mais jovem dos técnicos do Paraná convocados pelo Governo para música cargo no segundo escalão da administração na presidência do Instituto Nacional de Previdência Social, em 90 dias já pôde concluir um planejamento básico para uma modificação radical no órgão previdência, que, tão logo seja exposto (e aprovado) pelo ministro Nascimento e Silva, da Previdência Social, será divulgado, entrando em funcionamento a partir de janeiro. Em sua [modéstia] e [tranqüilidade], característica dos homens competentes e de valor, aos quais eventuais posições e cargos não modificam, Reinhold aproveitou sua rápida passagem pela cidade, no último fim de semana, para reunir-se com alguns dos velhos e leais amigos, os quais falou do entusiasmo que o novo desafio profissional - qual seja a presidência de um organismo da responsabilidade do INPS - lhe trouxe. Embora não pretenda fazer críticas a ninguém, muito menos aos homens que o antecederam, Reinhold sentiu, por pequenas medidas que tomou, a repercussão de sua maneira de administrar. A guerra à burocracia trouxe bons resultados: delegando poderes e assessores e superintendentes regionais - os modificou apenas em seis Estados, os demais foram mantidos, "com um crédito de confiança", mas em 4 meses, verá se acompanharam o novo ritmo de trabalho - Stephanes já dispõe de mais tempo para planejar, procurar soluções objetivas e práticas. Um exemplo de como está tentando evitar a burocracia desnecessária, a perda de tempo, foi uma frase que disse numa reunião de dirigentes do Instituto: "Os senhores acham justo que um processo que se arraste por mais de 90 dias, tendo que receber às vezes mais de 100 pareceres, quando há pessoas aguardado, ansiosamente, seus resultados e, o que é mais grave, temos tantos problemas mais graves - filas, doenças, falta de assistência - a serem solucionados?". Outra decisão de Reinhold: otimismo e objetividade em todo o INPS: "Não quero mais desculpas de falta de dinheiro, alegações administrativas e explicações que nada explicam, para justificar as faltas, os erros e os atrasos" - foi sua afirmação sincera em outra reunião. E os primeiros resultados estão aparecendo.
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