Viva, feminilidade roqueira!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de maio de 1989
Com um som bem mais pesado do que as brasileiras "Afrodites" ou das americanas do "Bananarama", o quarteto feminino Vaxen também é formado por gatas que cantam e tocam instrumentos de grande sonoridade. A morena Roxy Petrucci na bateria e as loiras Janet Gardner e Jan Kuehnemund nas guitarras, mais a ruiva Share Pedersen no baixo - todas fazendo vocais. É um time de belíssimas mulheres - sensuais, trajes provocantes, como estão na foto da contracapa de seu primeiro álbum (EMI/Odeon/Manhattan), que ao menos visualmente já é atraente. As letras são simples veículos para que as meninas esbanjem sua sonoridade (e feminilidade). Numa época de tanta sapataria nos meios musicais femininos, é bom ver ao menos quatro belas mulheres assumirem posições agressivamente eróticas. Mesmo com muitos decibéis, em faixas como "Edge of a Broken Heart", "Desperate", "American Dream" e a apelativa "Love Made Me".
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