Yvette & a poluição
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de abril de 1978
A professora Yvette Zanello Jakobiski, titular da cadeira de Química Inorgânica da Universidade Federal do Paraná, está, ao lado de seu colega João José Bigarella, entre aquelas idealistas pessoas que não se cansam de clamar, muitas vezes no deserto da insensibilidade contemporânea, contra os riscos que corremos frente a destruição do meio-ambiente.
Enquanto Bigarella, incansável e corajoso, luta pela preservação da Serra do Mar e a favor da criação do Parque do Marumbi, Yvette Zanello se preocupa com a poluição dos rios e lagos do Paraná.
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Desde a década de 1950, quando iniciou as pesquisas para suas primeiras teses universitárias, Yvette Jakobiski tem comprovado a crescente poluição nos rios que passam pela região metropolitana de Curitiba (" o problema é amplo, geral, mas no caso, me detive mais nos aspectos regionais", explica a mestra). Há alguns anos mostrou a poluição das águas pelo chumbo, com revelações praticamente inéditas, que tiveram repercussão nacional.
Agora, inicia trabalhos para detalhar os índices da presença do Kadmo - um elemento químico que pode ser altamente prejudicial a saúde, pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos, na água que o curitibano bebe.
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