José Maria Santos
Videonotas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de setembro de 1990
Mesmo com todas as limitações orçamentárias e técnicas, Valêncio Xavier está conseguindo produzir vídeos através do Museu da Imagem e do Som. Depois de "Mal", que marcou a última aparição como ator de José Maria Santos o MIS mostrou na semana passada o curioso vídeo desenvolvido a partir de fotografias de Daniel Katz, o darling das imagens que divide seu tempo entre Curitiba e Paris. O próximo vídeo do MIS vai documentar a técnica de fazer balões - que apesar de ser proibido - é mantido pelos curitibanos.
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Eddy, o intelectual que o Paraná perdeu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1990
"Não se pode morrer na metade do
quinto ato"
(Henryk Ibsen - 1828-1906; "Peer Gynt", ato V)
A primeira peça que assisti no auditório Salvador de Ferrante foi "Seu Nome Era Joana". Verão de 1958. No palco, a história da donzela de Orleans - num magnífica atuação de uma jovem amadora, Astrid Rudner (por onde andará hoje?) tinha uma luminosidade e vibração ao meu provinciano olhar de quem começava a ver o que era uma montagem teatral. Guardei não só o impacto daquele peça encenada pelo então ativíssimo grupo de teatro mantido pelo Sesi como o nome do autor.
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Os documentários que a Prefeitura poderia ajudar a fazer em Curitiba
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de setembro de 1990
O pintor Theodoro De Bona faleceu, dia 19 último, sem assistir o vídeo "De Bona - Caro Nome" que os irmãos gêmeos Werner e Willy Schumann fizeram em sua homenagem. Embora concluído no início do mês, este documentário narrando de forma didática a vida e obra do pintor nascido em Morretes, não teve condições de ser exibido para De Bona, já gravemente enfermo.
Astrid, a Joana que deixou nosso teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de outubro de 1990
Por onde andará Astrid Rudneger, aquela jovem atriz que, no verão de 1958, emocionava os espectadores do auditório Salvador de Ferrante, interpretando com garra e amor a Donzela de Orleans em "Seu Nome Era Joana", uma das primeiras peças escritas pelo jovem Eddy Antônio Franciosi?
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Tributo a Zé Maria, o grande homem do teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de agosto de 1990
José Maria Santos não morreu. Oito meses após aquele trágico 4 de janeiro que, tão tristemente, marcou o início do ano, quando o mais estimado profissional de nossos homens de teatro foi sepultado no Jardim da Saudade, seus amigos e discípulos reúnem-se neste sábado, para lembrá-lo em seus grandes momentos artísticos e, principalmente, promover uma grande manifestação para que o seu nome seja, definitivamente, dado ao teatro que idealizou e construiu na Rua 13 de Maio.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de agosto de 1990
Devido a um erro de digitação, a abertura do Cine Ópera foi "atrasada" em 6 anos, conforme registro em nossa coluna de ontem: o luxuoso cinema na Avenida João Pessoa (hoje Luiz Xavier), no térreo do edifício Eloísa - construído pelo professor David Carneiro no final dos anos 30 - foi aberto em julho de 1941 (e não em 1947, como saiu) com o filme "Tudo Isto e o Céu Também" (All This and Heaven Too), que o russo mas radicado nos EUA, a partir de 1936) Anatole Litvak (1902-1975) realizou há 50 anos, com Bette Davis (1908-1989) no auge de sua carreira.
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Novos teatros para Curitiba
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de setembro de 1990
Curitiba comporta mais teatros?
Existe demanda de público - e, especialmente, espetáculos, para movimentar mais áreas destinadas a espetáculos ao vivo?
Questões que podem ser colocadas quando se tem notícias de que em 1991 - no máximo 1992 - três a cinco teatros se acrescentarão às salas já existentes. Especialmente porque há muitos auditórios ociosos ou pessimamente programados - e, o mais grave, onerando - como acontece na maioria das vezes - o orçamento oficial.
Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de setembro de 1990
Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Com três auditórios - o Bento Munhoz da Rocha Neto (2.173 lugares), Salvador de Ferrante (504) e Glauco Flores de Sá Brito (113), o Teatro Guaíra é, naturalmente, a maior e principal casa de espetáculos do Paraná - e uma das melhores do País.
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O recesso literário de dona Flora, a cronista
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1990
Autora de dez livros de crônicas - nas quais sempre falou de fatos, pessoas e coisas, numa linguagem simples, afetiva e de grande comunicação - dona Flora Munhoz da Rocha parou de escrever regularmente nos últimos meses. Apesar de dizer que sempre teve facilidade na elaboração de seus textos - "para mim, as palavras sempre saíram com rapidez e escrever nunca foi difícil" - dona Flora tem espaçado suas colaborações na imprensa.
Rigorosa na seleção dos textos que ganham permanência em forma de livros, ela não quer estimular antologias com trabalhos que, anteriormente, foram descartados.
Um muro de arrimo para lembrar nosso Zé Maria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de maio de 1990
A temporada de Antônio Fagundes com o monólogo "Muro de Arrimo" de Carlos Queiroz Telles (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, até domingo, 21h) possibilitará aos que acompanham o teatro em nossa cidade lembrarem-se, mais uma vez, da admirável personalidade de José Maria Santos, falecido no dia 5 de janeiro deste ano. Pois o bom Zé Maria, exemplo maior de trabalhador de teatro, foi um dos primeiros atores-empresários a montar esta peça de Carlos Queiroz Telles.