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Carlos Lyra

GENTE

Ele começou a fazer música com um pianinho de brinquedo. Tinha sete, oito anos. Depois passou a tocar gaita de boca. Carlos Eduardo Lyra Barbosa, carioca, 35 anos, signo de Touro. - "Com uma carta astrológica em que você sabe seu ascendente, você tem inclusive uma pista para saber a influência dos astros - marés, movimentos da Lua etc. E se o homem é composto de 85% de água, tem que receber alguma influência dos astros".

TEATRO

Para apresentar o espetáculo "...E no entanto é preciso cantar" (Teatro Paiol, hoje e amanhã, 21 horas), o cantor-compositor Carlos Lyra (foto), está pela primeira vez, em Curitiba. Falar da importância do autor de "Marcha da Quarta-Feira de Cinzas" é desnecessário para aqueles que acompanharam a evolução da Bossa Nova, a partir do final dos anos 50.

MÚSICA

A beira da piscina do Country Clube, semanas atrás, o compositor Nonato Buzar, dizia: "Sabe, acredito que um dos melhores lps de musica popular feito nestes últimos meses foi o de Silvio César". Ouvindo com atenção o novo disco deste cantor, reconheço que o autor de "Vesti Azul" tem toda razão: realmente, este é o exemplo do disco bem produzido, realizado com capricho e destinado a dar ainda maior conceito a um vocalista que se firma cada vez mais.

Teatro

A apresentação de "Poeta, Moça & Viola"(Teatro do Paiol, segunda-feira, às 20 e 22 horas) representa mais do que um simples espetáculo da melhor música popular brasileira, a oportunidade do público curitibano assistir um novo "show" que, nas duas capitais anteriores apresentadas - Recife e Porto Alegre - já mostrou o poeta Vinícius de Moraes e seu parceiro Toquinho, mais a cantora Clara Nunes, numa nova etapa de criação.

MÚSICA

Dia 19 de março, gravando um depoimento exclusivo, o compositor Carlinhos Lyra (foto) surpreendeu-se ao ser informado por Euclides Cardoso, diretor da radio Iguaçu, de que havia aparecido uma nova gravação de seu maior sucesso popular. "Maria Ninguém". E o autor de "Marcha da Quarta-feira de Cinzas" surpreendeu-se ainda mais ao ouvir a forma com que a nova dupla Ton Graça e Carlos Costa encontraram para apresentar sua bela musica: em contracanto a "Do You Want To Know A Secret" de Lennon & McCartney.

GENTE

Um compositor da sensibilidade de Carlinhos Lyra - que a partir de 1958 se firmou como um dos mais respeitáveis nomes do movimento de renovação de nossa MPB, ao qual acrescenta os adjetivos de "Urbana e Culta" - foi sempre um romântico consciente sabendo falar das mulheres e do amor. E para quem fez (ao lado de Vinícius de Moraes) musicas como "Marcha da quarta-feira de Cinzas" e "Minha Namorada" a mulher ideal tinha que ser alguém de igual sensibilidade e ternura: e ele existe, chama-se Kathy e os dois se encontraram no México, em 1969.

PALCOS/SOM/IMAGEM

A aparência agradável e jovial, do rapaz que a partir de 1958 integrou o lado mais sadio e talentoso do movimento de renovação da musica popular brasileira: "A Bossa Nova desapareceu porque não era uma entidade: entidade é um Antônio Carlos Jobim, um Sérgio Ricardo, um Vinícius de Moraes, um Carlos Lyra". E acrescenta: "Não estou preocupado em fazer música de consumo no momento de mediocridade porque passamos: - prefiro armazenar, reservar minhas músicas para um novo momento, que deve acontecer".

Um disco com histórico concerto no Municipal

Com uma pequena gravadora (Imagem, Discos, Tapes & Filmes), Jonas Silva vem dando um exemplo às grandes fábricas, que insistem em sonegar do público brasileiro os grandes lançamentos de jazz e música erudita. Idealisticamente , suportando muitas vezes grandes prejuízos, Jonas tem editado nos últimos anos alguns dos melhores LPs de música erudita e jazz, em nosso mercado.

LIVRO

Reestruturando a Revista de Cultura Vozes, que há 66 anos vem sendo editada em Petropolis, pela lúcida casa publicadora católica, o poeta e comunicador social Moacyr Cirne, vem oferecendo a intelegentzia brasileira desde 1969, uma das mais úteis e objetivas publicações monográficas, que a cada dois meses analisa exaustivamente um tema de grande interesse.

AQUI, JAZZ

Gato Barbieri é uma figura já lendária nos meios jazzisticos brasileiros, sem que muitos o conheçam: argentino como seu ilustre colega Lala Schiffrin, Barbieri por várias vezes esteve na Guanabara, participando inclusive de memoráveis sessões do Clube do Jazz e da Bossa (1) e, mais recentemente, fazendo a trilha sonora do frustrado filme "Minha Namorada" (2). Descrito pelo critico Michael Cuscune como "um artista e um musico que na verdade é um cidadão do mundo".
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