Quatro estréias - variando desde mais um caça-níquel com o halterofilista Arnold Schwarzenegger ("Jogo Bruto", Plaza) até um lançamento nacional up to date, que chegou tão quente, que já está em cartaz desde quarta-feira no Condor: "A Difícl Arte de Amar" (Heartburn), de Mike Nichols - com os dois mais famosos astros do cinema americano da atualidade - Meryl Streep e Jack Nicholson. Tem ainda Bo Derek, num medíocre filme dirigido por seu marido - "Bolero" e uma fraquíssima fita brasileira, "Tensão no Rio", o maior fracasso no festival de cinema de Gramado há dois anos.

Há cantoras cujas vozes fazem com que se esqueça dos visuais. Há casos contrários: o visual justifica a pobreza vocal. No caso das três jovens do trio Bananarama pode-se dizer que só pelo visual de Karen, Sarah e Elisabeth já se tem prazer ao "ver" o disco. São três belezas de mulheres, que mesmo não cantando com a mesma força tem um público crescente. Pouco mais de um ano após o surgimento do primeiro elepê, a Polygram nos traz estas garotas num novo disco - suave e harmonioso, mas sem deixar de ter os toques elétricos em alguns momentos - já que o alvo é o público na faixa dos 20/30 anos.

Se há quase dois anos não temos novos discos de vocalistas - compositores - instrumentistas como Carole King, Roberta Flack ou Carly Simon, temos em compensação um punhado de novas cantoras americanas, ao lado de outras, veteranas, em novas experiências.

Há algumas semanas registramos os elepês de casais-cantores americanos que estão surgindo. Hoje vamos à anotação de dois trios vocais, formados por belas crioulas - na mesma linha dos Supremes, que tanto êxito fizeram noas anos 60. Giorgio Moroder, o astuto comerciante da linha discotheque, é o produtor e autor de algumas das principais faixas do lp do << Three Degrees >> , formado por um trio de mulheres de belo visual (Ariola, maio/80): << Red Light >> , << Set Me Free >> , << Body Check >> , são faixas balançantes, que devem possibilitar uma fácil aceitação deste novo trio.