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Maria Thereza, o passado a espera

Anos atrás, um texto de Maria Thereza Lacerda sobre o Colégio Cajuru causou polêmica. Sem meias palavras lembrou o ensino rigoroso, quase radical que as religiosas francesas ali implantaram nos anos 40/50. O discurso que Maria Thereza fez no jantar reunindo as colegas do ano de 1944 - que receberam seus diplomas do curso ginasial a 15 de dezembro, uma sexta-feira - foi bem humorado desde o início.

Estreantes vencem no Festival de Curitiba

Dois estreantes em longa-metragem, 35mm, acabaram sendo os principais vencedores do I Festival de Cinema Cidade de Curitiba: Alain Fresnot, 38 anos, com "Lua Cheia" e "Maria Letícia", 42, com "1º de Abril - Brasil" ganharam nas categorias principais: melhor filme e direção. E com isto viajarão - quando quiserem - para a República Federal da Alemanha, utilizando as passagens que a Lufthansa ofereceu como premiação principal.

Os russos ja chegaram com o mais famoso ballet do mundo

Há dez dias, até anúncios nos classificados da "Gazeta do Povo" ofereciam ingressos para as apresentações do Bolshoi (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 1º a 3 de novembro) a NCz$ 800,00. No meio da semana, o raros cambistas que ainda possuíam entradas disponíveis já os negociavam a mil cruzados e na bolsa do desespero dos muitos que desejam assistir aos mais famoso grupo de danças do mundo socialista há quem acredite que as entradas poderão ser negociadas, amanhã à noite, até NCz$ 1.500,00.

A arte maior nas belas telas coloridas de Teca

Quadro a quadro, dia a dia, exposição após exposição, Estela Sandrini vem construindo uma carreira sólida honesta a que a inclui entre nossas mais importantes artistas plásticas. Numa cidade a cuja generosidade (ingenuidade?) da imprensa e círculos (dito) intelectualizados, vendem-se alhos por bugalhos e o amador de ontem é o profissional (sic) badalado nas colunas e vernissages de hoje, artistas como Teca - forma afetuosa com que seus (muitos) amigos a chamam - é uma artista que merece especial atenção.

As queixas de um ator que fez até um teatro

Embora não seja homem de carregar mágoas, José Maria Santos lamenta um fato: o pouquíssimo aproveitamento que os artistas paranaenses têm por parte das agências de publicidade. Especialmente em relação a propaganda oficial, acredita que poderia haver a maior presença dos nossos artistas. - "Forma-se aquele círculo vicioso: são prestigiados artistas globais, do momento, porque são conhecidos. Mas como nossos artistas nunca aparecem - ou raramente são chamados - continuam a ser desconhecidos".

As múltiplas faces de Lysimaco nos livros de dona Maria José

Após ter publicado a mais talentosa biografia do engenheiro, professor e pedagogo Lysimaco Ferreira da Costa - "A Dimensão de um Homem" (Editora da Universidade Federal do Paraná, 1987, 612 páginas), sua filha, professora Maria José Franco Ferreira da Costa, está empenhada na preparação de mais dois volumes sobre a vida de seu pai. É que pela riqueza de detalhes e ampla documentação que dispõe - 238 pastas de documentos, arquivos, correspondência, publicações, etc., que ele, cuidadosamente, classificou num trabalho que se estendeu por dez anos - há informações que exigem mais dois livros.

"Amarcord" de Chico em sua máquina do tempo

"Amarcord" vive dentro de muitos. Poderia-se até dizer, de todos - se houvesse em cada um, ao menos um instante de emoção, ternura e sobretudo, aquela magia de projetar na máquina do tempo da memória os dias verdes da infância e adolescência.

Londrina, anos 30: black-tie entre o pó e a lama

Em várias seqüências de "Incontrolável Paixão" (breve lançamento nacional; em Curitiba previsto para ser exibido no Plaza), cuja ação é ambientada no interior do Kenya, no início do século, há festas sofisticadas, nas quais apesar do ambiente selvagem que cerca as mansões, os ingleses em black-tie e as suas mulheres em vaporosos trajes parecem estarem vivendo em plena Londres. Parece até fantasia, mas não é!

Renato que foi Reinaldo deixa os ecos da saudade

"Depois que os anos vieram trazer a velhice, que os passos seguiram pelas noites caladas, vi-me frente a esta mesa, escrevendo coisas, fazendo notícias e dizendo que os homens mataram por ciúmes. Um drama brotou pela madrugada quente, e nas horas de trabalho a realidade converteu-se em manchete de letras azuis e termos comuns. Tudo é motivo, é furo de jornal que sempre acolhi na hora do destino nômade, seguido por aí, cansado das luzes e fraco em assunto para a crônica de segunda-feira." (Reinaldo Egas na coluna 'Ecos da Madrugada', Tribuna do Paraná, edição de 21-11-1957) xxx

Testemunha da história, o exemplo de jornalista

A Universidade Federal do Paraná tem uma dívida com o jornalista Samuel Guimarães da Costa: o título de "Doutor Honoris Causa". Afinal, ninguém mais do que este parnanguara de 71 anos - completados em 12 de dezembro do ano passado - merece esta distinção da também septuagenária instituição.
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