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"Fazenda Fortaleza", o grande projeto do cinema paranaense

Se o ministro Celso Furtado, da Cultura, tiver o mínimo interesse em conhecer um bom projeto na área do cinema que poderá ser realizado no Paraná em 1988, o secretário René Dotti poderá lhe expor, com facilidade, um exemplar trabalho que vem sendo desenvolvido pela mais promissora cineasta paranaense: "O Drama da Fazenda Fortaleza", de Berenice Mendes.

Augusto redescobriu a nossa guerra da carne

As voltas que a história e a política dão, fazem com que um livro lançado há exatamente dois meses por uma editora da cidade - a Gralha Azul -, adquiria, extrema atualidade. "História; Mulher", do jornalista Luiz Augusto Moraes, ao enfocar fatos verídicos ocorridos na provinciana Curitiba de 35 anos passados - e que estavam totalmente esquecidos da história oficial - mostra que os problemas sociais e econômicos continuam os mesmos. E a leitura das 90 páginas deste romance - criado a partir de um pano de fundo real - chegam até a emocionar pela atualidade de alguns fatos. xxx

Vozes, a nova livraria de obras de paranaenses

Curitiba ganha nesta sexta-feira, 31, mais uma livraria. A Editora Vozes inaugura sua nova loja (Rua Voluntários da Pátria, 39), com o lançamento de "Conflitos Psicossociais de um Consultório Médico" do dr. Moysés Paciornik. Em seu estilo saboroso, procurando tirar de cada narração o seu lado bem humorado, Paciornik, 72 anos, da turma de 1938 da Universidade Federal do Paraná, narra em 241 páginas "histórias vividas por médicos, contadas mais para não médicos que para médicos".

Banerjo, o que já foi cruzado contra o fumo

Pena que no debate com os candidatos ao governo do Paraná, ninguém tivesse se lembrado de perguntar a posição de cada um em relação aos males que o fumo causa e se os mesmos estariam dispostos a aprofundar a campanha contra as multinacionais do tabaco, a exemplo do que, em seu governo, Ney Braga fez - apoiando o genro e secretário de Saúde, Oscar Alves, na quixotesca guerra ao fumo.

Não chores mais. Argentina!

As comparações são inevitáveis. Asssumidamente, o próprio Hugo Mengarelli admite: - Admirações e influências, quem não as tem? Assim, a lembrança de "Rasga Coração!", a peça-testamento que Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) deixou nas mãos de seu amigo José Renato (e que teria sua estréia nacional em Curitiba, cinco anos depois), é clara. Mas há também referencial de Fellini, Buñuel "e tantos outros que sempre admirei e admiro" diz Mengarelli, em sua linguagem explosiva, num portunhol que dez anos de Brasil não eliminaram.

Um lobby para manter o superintendente da FTG

Em nome de uma discutível conquista da classe, um (reduzido) grupo de artistas e empresários do teatro está forçando um lobby em defesa de interesses pessoais. A questão da indicação da lista tríplice para a superintendência da Fundação Teatro Guaíra tem, de forma direta, a intenção de pressionar o novo governo a manter o atual superintendente José Basso, através de uma estratégia dita cooperativista.

No campo de batalha

Entre os artistas inéditos aceitos no Salão Banestado está o estatístico Caetano Nunes Rodrigues, que após alguns trabalhos na linha geométrica passou para o abstrato com bons resultados. Caetano, aliás, acaba de retornar de Salvador, onde foi assessorar novos projetos do pintor-empresário Leonel Flores Brayner, agora investindo também em uma rede de motéis nas praias baianas. xxx

Carbonar, o nosso homem em Assunção

O abacaxi que nasceu com a questão do convite ou não ao presidente Alfredo Stroessner, do Paraguai, para a posse do governador eleito Álvaro Dias, terá alguns espinhos também nas mãos de outro paranaense, chegado há apenas duas semanas em Assunção. É que o novo embaixador do Brasil naquele país é o curitibano Orlando Soares Carbonar, 55 anos, um dos primeiros paranaenses a fazer carreira diplomática e chegar ao ponto de embaixador. xxx

Novos comunicadores com empregos certos

O mercado da comunicação está aquecido. Não só os profissionais experientes estão sendo disputados pelos veículos, a gências de propaganda e mesmo comitês eleitorais, como os jovens recém-formados também estão saindo da universidade, já com emprego garantido. Apesar de salários (ainda) insatisfatórios. xxx

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.
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