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Mauro Senise

Continua a ótima safra de nossa música instrumental

Domingo passado falamos de bons discos instrumentais que têm aparecido neste ano. Especialmente pequenos selos - como a Kuarup, Som da Gente, L'Art, Visom e, agora, a Caju Music, além da Chorus, tem valorizado nossos bons instrumentistas-compositores, os quais saindo de um lado cinzento de acompanhantes dos ditos "canários" (superstars da canção) adquirem vida própria.

Um Fênix que voa alto

O primeiro disco do duo Fenix, formado por Cláudio Daueslberg e Délia Fischer, pianistas de formação eclética - mas com profunda base, passou despercebido, não encontrando a divulgação merecida. Agora, com o segundo álbum, realizado através da Dell'Arte Produções Artísticas (Praia do Flamengo, 66, bloco B/317, Rio de Janeiro, CEP 22210) mas distribuído pela Barclay, a repercussão tem sido um pouco maior - embora abaixo do que este duo instrumental merece.

O grande encontro de Senise e Peranzetta

Há algumas semanas, registramos em nossa coluna "Tablóide", o entusiasmo com que Mauro Senise, após o concerto que havia apresentado no Paiol, ao lado de seus companheiros do Cama de Gato, nos falava de seu novo álbum, "Uma Parte de Nós", que havia gravado com outro virtuose, o tecladista Gilson Peranzetta, arranjador, compositor, que finalmente vem tendo seu talento devidamente reconhecido, fazendo gravações solo ou dividindo afetuosos álbuns com músicos da dimensão do violonista Sebastião Tapajós (com quem há 2 semanas, apresentou um belíssimo concerto durante o X Festival de Música de L

Hoje é dia de aplaudir Gersinho e seus amigos

Graças a dedicação, competência e, principalmente o bom relacionamento de Gérson Bernitez, compositor, instrumentista e animador cultural, o Teatro do Paiol saiu da inércia que o vinha caracterizando há anos e está com uma programação que garante casas super lotadas nos fins-de-semana. Para tanto deve-se ao bom senso de Gersinho na escolha dos artistas programados e, especialmente, quando de suas temporadas.

Hermínio garante o retorno da Camerata

Do Rio de Janeiro, Hermínio Bello de Carvalho, este incansável garimpeiro e animador cultural, a quem se deve o melhor trabalho em favor da música popular que desenvolveu em uma década da extinta FUNARTE, envia boas notícias - para compensar outras, nem tantas - inclusive sua injustíssima demissão da TV Educativa, onde produzia e apresentava um dos melhores programas já feitos no Brasil ("Água Viva").

No campo de batalha

O químico paranaense Marcelo Schwaab Casemiro, 32 anos, de Ponta Grossa - atualmente na Antártica, em Getúlio Vargas, RS, viaja para a Alemanha em busca de um novo título: o de mestre-cervejeiro. Fará curso de doutoramento numa das três universidades que oferecem cursos superiores na arte de se fazer o melhor chopp. Em Munique, naturalmente. Prost! xxx

Carmem, a princesa etíope da MPB

Não foi sem motivos que Carmem Costa (Carmelita Madriaga Trajano de Moraes, Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1920) fez questão de vir a Curitiba para buscar o apoio oficial em sua nova cruzada, iniciada ainda em fins de 1989, no sentido de ser a primeira artista a merecer o tombamento em vida.

O Som da Gente invade hoje a praia americana

Nova York - Hoje à noite, quando Hermeto Paschoal, 53 anos, alagoano de Arapiraca, abrir o Som da Gente - Is The Sound of Our People, por certo que na platéia do Town Hall - auditório conhecido internacionalmente, pelas centenas de discos ao vivo que ali já foram gravados com os maiores nomes do jazz - estarão muitos brasileiros.

O Som da Gente em terra de Marlboro

Nova York - Se dependesse da vontade de Hermeto Paschoal, em sua segunda apresentação no Town Hall, na noite de sábado, 11, por certo ele faria aquilo com o que o público brasileiro já se acostumou em seus espetáculos: tocar livremente after hours, muito além do horário previsto.

Se não dá para ver ao vivo, console-se com as gravações

A cada ano, o conselho consultivo do Free Jazz, do qual fazem parte experts na área como Zuza Homem de Mello (em Cascavel neste fim de semana, integrando o júri do XVII Fercapo), programam criadores da mais alta voltagem, não só entre os já consagrados, como aqueles que estão aparecendo nos últimos anos com propostas novas. Isto explica a presença de um inovador como o saxofonista John Zorn, cujo primeiro elepê aqui lançado há poucos meses (pela WEA), surpreendeu mesmo aos ouvidos mais abertos.
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