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Nana Caymmi

Um projeto que deu certo

Nos três primeiros anos do Projeto Pixinguinha (1977/79), os melhores elencos de nomes da MPB - geralmente dois artistas consagrados e um estreante, mais músicos - lotaram todas as sessões do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Marinho Gallera, hoje dedicando-se apenas à publicidade, era o administrador regional do projeto, que estabeleceu grande empatia com a comunidade artística local.

Mais de 200 candidatos na espera dos troféus

Eis a relação completa dos indicados para o Prêmio Sharp da Música, nas oito categorias. Pop/rock Arranjador: Ari Mendes (lp "Angela Ro Ro", Eldorado); Leo Gandelman (lp "Nico Rezende", WEA) e Portinho (lp "18 anos sem sucesso", com o Joelho de Porco, Eldorado). Revelação masculina: Ed Motta (lp "Ed Motta e Conexão Japeri", WEA); Fábio Fonseca (WEA) e João Figar (3M). Música: "Brasil" (Cazuza, George Israel, Nilo Romero), com Gal Costa; "Faz parte do meu show" (Cazuza/Ladeira, com Cazuza); "Ideologia" (Cazuza/Frejat, com Cazuza).

Quem recebeu os prêmios da Sharp

Dos indicados para as 60 premiações nas oito categorias, poucos foram os que não compareceram ao Golden Room do Hotel Copacabana Palace na festa de entrega dos troféus criados pelo designer Ariel Severino (e mais um cheque, entregue posteriormente, no valor de US$ 2 mil, a cada escolhido). Hermeto Paschoal, duplamente premiado - disco "Por Diferentes Caminhos", Som da Gente e música ("Pixotitinha"), na categoria instrumental, foi representado por sua esposa e nora. Nana Caymmi, melhor cantora, está em São Paulo, mas sua filha, Stela Maria, recebeu o troféu.

Nana, o canto maior da paixão

"Sabe, eu sou feliz Invento a vida enquanto canto Sou teu amor, sou teu encanto" ("Deixa eu Cantar", Dudu Falcão) Como classificar Nana Caymmi entre as cantoras deste nosso país?

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

No dia 26, a entrega do "Grammy" nacional

A intenção é manter os resultados no mais absoluto sigilo, no melhor estilo do Grammy e do Oscar. Assim, o diretor do Instituto Paulista de Pesquisas de Mercado, Antonio Leal de Santa Inês, está supervisionando com o maior cuidado a votação final para a entrega do Troféu Villa-Lobos, na promoção da Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Ao ser instituída, em 1974, O Troféu era apenas para os que vendiam mais discos, mas neste ano, além dos campeões comerciais, haverá também premiações de qualidade.

E o Donato bossanovista voltou com muita paixão

Em apenas cinco meses de explícita paixão por Leila Svartsnaider. João Donato (de Oliveira Neto, Rio Branco, Acre, 17/8/1934) lhe dedicou nada menos que 50 músicas. E fez mais: afastado de gravações há 10 anos, entusiasmou-se tanto que fez um disco ao vivo, resgistrado durante sua temporada no People, de 18 a 21 de junho. O resultado é que "Leilíadas" (Elektra/Musician, novembro/86) se inclui, ao lado de "Muito à Vontade" e "A Bossa Moderna" (que gravou em 1962, na Philips, num rápido retorno dos Estados Unidos) na categoria de discos antológicos.

Canta, Brasil!

Pinto e Vevê, o samba que o Nordeste enviou Como é bom ouvir novos talentos! Dois exemplos de compositores intérpretes de garra e vigor que estão aparecendo agora, com seus primeiros elepês: o pernambucano Fernando Pinto e o baiano Vevê Calazans, ambos radicados no Rio de Janeiro já há alguns anos.

Ivan - Cara nova, um pouco de rock e muito otimismo

A proposta tinha que ser, realmente, audaciosa. Aos 40 anos, uma reformulação que foi da vida pessoal (uma nova esposa, Valéria) até a música (a participação no Rock In Rio, janeiro/85, com sucesso), Ivan Lins pretendeu modificar seus rumos musicais - sem desperdiçar uma platéia tradicional e que desde os anos 60, dos tempos do MAU e dos Festivais Internacionais da Canção ("O Amor é Meu País", 1970) lhe tem sido relativamente fiel.

Geléia Geral

Se Paulo César Pinheiro pode, porque ele também não pode? Ivor Lancelotti tem sido o mais constante parceiro de Paulinho - desde que Baden Powell se fixou na Alemanha . E se Paulo Pinheiro já fez seus discos como cantor, mesmo sendo antes de tudo um poeta (e um extraordinário poeta), nada mais justo do que Ivor também ter seu disco registrando algumas das tantas músicas marcantes que vem criando nestes anos.
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