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Sérgio Augusto

"Romero", denúncia de utilidade pública

Para driblar a crônica crise de falta de recursos, que normalmente inviabilizaria qualquer promoção, o sempre criativo Valêncio Xavier está realizando no Museu da Imagem e do Som um curso sobre cinema documentário que vem tendo ótima freqüência e bons resultados. O próprio Valêncio, um apaixonado pelo documental, faz as palestras e, com seus contatos preciosos, conseguiu clássicos momentos do cinema documentário, que, em vídeo, estão revelando para uma nova geração a importância do olhar cinematográfico sobre a realidade.

A suave música dos anos dourados

O pacote de dez álbuns - "The Best of Big Bands", editado pela CBS (LPs e CDs) não representa a única contribuição fonográfica para que se ouça novamente a música que fazia o mundo (ocidental) bailar a partir dos anos 20. Inúmeras outras edições ocorrem, mas, entre nós, é esta gravadora que tem feito os lançamentos mais regulares - embora na presente coleção tenham maiores informações das diferentes sessões.

Carmem e Ademar em biografias de luxo

Dentro de um dos mais ricos filões da indústria editorial - a das biografias, que há anos é explorada exaustivamente pelas maiores editoras dos Estados Unidos e Europa - no Brasil há também um interesse especial por biografias de artistas, realizadores e mesmo produtores ligados ao cinema, música, televisão, artes plásticas etc. Paralelamente a traduções de best-sellers do gênero, editores de maior visão também estão buscando trabalhos originais.

O XVII Fercapo e as suas possibilidades

Otimista ao extremo, Romário Borelli, dramaturgo (autor de "O Contestado", encenado há dez anos pelo TCP), sociólogo, pesquisador e hoje empresário do setor de som, está investindo forte na produção de vários discos com artistas paranaenses. Em seu modesto estúdio (Álamo, filial do estabelecimento modelar, de São Paulo), nas margens do lago do Barigui, Romário está gravando elepês com artistas como Alecir de Antonina, Cabelo, João Lopes (que ficou famosos por ter criado a expressão "Bicho do Paraná"), entre outros.

Memórias de Chaplin, "Cocktail" e Vietnã

Como é mês de férias e de poucas opções no circuito comercial, aproveite e leia livros ligados ao cinema. Como sempre, há lançamentos interessantes, ampliando a bibliografia especializada.

"A General", obra-prima do genial Buster Keaton

Raul Rocha é um nome que deve ser anotado dentro do mundo no show business. Baixinho, simpático, falando um inglês e espanhol suficiente para os primeiros contatos tem sido o executivo de maior destaque nas feiras, mostras e festivais internacionais negociando filmes brasileiros, comprando direitos sobre produções para lançá-las no Brasil - em vídeo e cinema - e mesmo criando um personagem humorístico, que já desenvolveu em dois filmes curtinhos, para televisão e nos quais pretende fazer uma série para vender a televisão internacional.

A época dourada dos quadrinhos eróticos

Certos fatos do quotidiano só adquirem sua dimensão maior quando o tempo passa e justificam reflexões a respeito. Um exemplo: a experiência que Faruk El Khatib desenvolveu em Curitiba, a partir de 1977, na hoje extinta Grafipar, na área de publicações de quadrinhos eróticos, começa agora a merecer atenção e mesmo estudos - o que aliás aqui prevíamos (na época) iria acontecer.

Cinema para ler - "Nunca te Vi... Sempre te Amei", ao menos em livro

Considerado um dos 10 melhores filmes exibidos no Brasil em 1988, cult movie desde que chegou nas telas do Rio-São Paulo no primeiro semestre do ano passado, "Nunca te Vi... Sempre te Amei" tem ainda um grande público em potencial em Curitiba. Exibido apenas uma semana no Bristol, poderia ter continuado em cartaz em alguma das salas da Fucucu se na pretensão que caracteriza os programadores do circuito oficial não tivessem grosseiramente, desprezado esta produção classe A.

Cinema para Leitura - O que se publicou em 88 (I)

Como as opções cinematográficas têm se reduzido, sobra mais tempo para leitura. E para os cinéfilos nunca houve tantas opções à biografia que, até pouco, era mínima. Como bem observou o pesquisador Cosme Alves Neto, diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - que anualmente faz um levantamento do que é publicado em cinema no Brasil - "Apesar de todas as crises, nunca se editou tanto um tipo de literatura que seja consumida por especialistas". Em 1987 bateu-se o recorde: 23 textos originais foram editados, além de 13 traduções.
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