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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de março de 1987
Depois de até fazer contrabando de pedras preciosas brasileiras em Nova Iorque, Gerald Amster foi para a Europa, fixou-se em Amsterdã e acabou preso pelos russos em Moscou. Vinha de Kuala Lampur, com uma carga de heroína a caminho de Paris. Condenado a oito anos, passou por campos de concentração e hospitais psiquiátricos até fugir, ajudado por uma médica russa que por ele se apaixonou. Passou seis meses escondido em Moscou, disfarçado e fingindo-se de surdo-mudo até fugir para os EUA. Suas aventuras estão em "Conexão Moscou" (Nórdica, tradução de Celso Vargas, Nórdica, 320 páginas), uma história definida pelo editor brasileiro como "real, terrível, impressionante".
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Com uma experiência de mais de 30 anos na indústria editorial (começou em 1952, na Suhrkamp, uma das mais importantes da Alemanha), Siegfried Unseld em "O Autor E Seu Editor" (Guanabara, 310 páginas, Cz$ 150,00) analisa a função do Editor e seu desempenho nas relações com o autor. Para analisar esta complexa questão, Siegfried focaliza o estudo da vida editorial de quatro grandes escritores alemães: Rilke, Brecht, Herman Hesse e Robert Walsser. Apreciando os problemas surgidos ao longo das publicações das obras desses autores, Unseld revela aspectos tanto do processo de criação quanto da própria personalidade dos escritores em questão.
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"A Corrida Pela Paz" de Kurt Lenhard (Nobel, 127 páginas, Cz$ 110,00) é um livro de não ficção que retrata a preocupação e análise do autor (nascido na Alemanha, 1921), no que se refere às questões fundamentais envolvendo guerra e paz. O livro discute e aponta alternativas necessárias para a criação de uma verdadeira democracia, sem os vícios das atuais, alcançada através da criação de novos instrumentos que envolvem o cidadão diretamente nos processos decisórios, incitando-o assim a uma corrida pela paz.
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"Administração Escolar: Introdução Crítica" de Vítor Henrique Paro ( Cortez Editora, 175 páginas, Cz$ 70,00) estuda as múltiplas determinações econômicas e sociais da administração escolar, bem como as condições de possibilidades de uma práxis administrativa escolar voltada para a transformação social. Um livro para professores e, especialmente educadores.
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"Ideologia, Educação e Repressão no Brasil pós-64", de Nize Campos Pelanda (Mercado Aberto, 104 páginas), procura desvendar as relações entre o ordenamento político-econômico posterior ao golpe militar de 1964 e as estruturas pedagógicas e educacionais da sociedade brasileira. Mas a autora traça também uma visão panorâmica do sistema educacional brasileiro a partir de 1930, mostrando que o mesmo se adequa aos interesses das classes dominantes em uma nação dependente e em vias de industrialização.
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"Marxismo, Filosofia Profana" de Adelmo Simas Genro (Tchê, 106 páginas, Cz$ 65,00) consta de uma introdução e três ensaios. O autor, de princípio, tenta indicar um caminho para pensar a concepção Marx e Engels. O primeiro ensaio encontra-se na forma de uma polêmica direta com um texto de Marilena Chaui. No segundo, Adelmo se propõe a uma crítica ao chamado "Ecologismo Liberatório" e finalmente no terceiro trata da dialética, discutindo algumas questões filosóficas concernentes ao novo materialismo.
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Criando Uma Nova Série - "Educando" a Papirus lança "Aprendendo Filosofia", onde César Nunes procura apresentar a Filosofia em seus modelos hegemônicos, enquanto produto histórico de determinadas épocas, uma leitura crítica da Filosofia e uma apreensão mais sistematizada da cultura, numa relação com outros níveis do conhecimento humano.
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