Era uma vez um Iate...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de junho de 1974
O empresário Cecílio Rego Almeida desistiu de tentar recuperar o Iate que há mais de 10 anos se encontra ancorado na baia de Guaratuba depois de uma gloriosa carreira no Mediterrâneo e Pacífico, mas que findou, melancolicamente, ao chegar a Paranaguá em 1935. Construído em estaleiros de Rotterdan, o Iate - então luxuoso e imponente, foi trazido por um casal de holandeses que acabou ficando no Paraná. Passando por muitas mãos - o ex-governador Moysés Lupion, o arquiteto Ayrton Cornelsen, então diretor do DER, o médico Waldomiro Pereira, entre outros - a embarcação acabou apodrecendo ancorada num pequeno estaleiro em Guaratuba. Cecílio, após uma última tentativa de recuperação, constatou que seria mais barato importar outro Iate do que restaurar o que resta do cadáver deste, que em breve estará no fundo daquela baía.
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