Fanny, a lady funny
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de outubro de 1975
Mesmo sem a graça e vitalidade de "Funny Girl - Garôta Genial" (Funny Girl, 1969, de William Wyller), a segunda etapa da biografia da cantora Fanny Brice (1891-1915) é uma nova oportunidade para Barbra Streissand dar um show de talento, em que a comediante, a atriz dramática e (principalmente) a cantora, se igualam, "Funny Lady" permite ao espectador conhecer, com muitas lantejoulas e chantily, mais alguns aspectos (principalmente amorosos) da vida da cantora da Ziegfeld Follies (1910) e que criou clássicos como "Lovey Joe (Jordan/Will M. Cook) e "The Vamp from East Broadway (Harry Ruby/Irving Berlin). O relacionamento de Fanny com o letrista e produtor Billy (William) Rose (1899-1966), constitui o principal "approach" deste segundo filme (cine Rivoli, até quinta-feira), Rose escreveu músicas, em parceria com Haroldo Arlen, Ray Anderson, Thomas "Fats" Waller entre outros, mas destacou-se no show-bussines de Nova Iorque, nas décadas de 20 a 40, principalmente como produtor de espetáculos coreográficos-aquáticos sensacionais, como "Aquade", que foi uma das atrações da New York World`s Fair (1939) e em San Francisco (1940). Com algumas canções interessantes (o lp com a trilha sonora foi editado, obscuramente, pela Odeon) e valendo, principalmente, pela magnetizante presença de Barbra Streissand, "Fanny Lady" é um programa para os fãs do gênero.
LEGENDA FOTO - Barbra
Enviar novo comentário