Filantropia da "Boca" carioca
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de fevereiro de 1986
Anfrísio Siqueira, presidente da Boca Maldita, satisfeito com os bons frutos que as sucursais da mais irreverente das instituições curitibanas vem obtendo em várias cidades. No Rio, como acontece há quatro anos, a Banda da Boca Maldita, iniciou no dia 20 de janeiro último, a animação pré-carnavalesca - homenageando o padroeiro da cidade. Este ano, a versão carioca da Boca Maldita - presidida pelo sr. Sérgio França - homenageou a irmã Zoé, recolhendo donativos para o Dispensário dos Pobres da Imaculada Conceição, obra dirigida por aquela religiosa.
A tradição da filantropia da Boca Maldita de Curitiba (uma das características de seu presidente perpétuo, Anfrísio Siqueira) - tem sido mantida na Boca do Rio. Explica Sérgio França, paranaense há anos radicado naquela capital:
- "Apesar de nossas brincadeiras e do espírito irreverente, a Boca Maldita é uma entidade filantrópico-cultural e, ainda que, na base da farra, leva isso muito a sério. Acreditamos que brincando podemos ajudar os outros".
Outra alegria de Anfrísio Siqueira, atleticano roxo: a repercussão que obteve a bonita revista-relatório do Clube Atlético Paranaense, em produção editorial da Livre Comunicação, com criação gráfica Roberto Carlos Junainski e fotos de Paulo Roberto Milano. Em forma clara, o presidente Valmor Zimermann faz um relatório das vitórias e folgada situação do CAP, de cuja diretoria Anfrísio participa como assessor especial.
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