Filhas de Tenório fazem seus livros sobre o pai
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de agosto de 1986
Não é por falta de livros que se deixará de conhecer melhor a polêmica participação de Tenório Cavalcanti na política brasileira. Enquanto Maria Do Carmo Fortes está autografando "Tenório, O Homem e o Mito" (Record, 216 páginas, Cz$ 69,90), sua irmã caçula, Sandra, terá a sua visão, "Tenório, Meu Pai", em lançamento nacional durante a 9ª Bienal Internacional do Livro, no Ibirapuera.
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"Tenório, Meu Pai", da Sandra Cavalcanti, é edição da Global, de São Paulo, em cujo estande na Bienal, acontecerá o lançamento - marcado para o final do mês, durante a Bienal do Livro.
Paralelamente, Marco Aurelio Marcondes, diretor de comercialização da Embrafilmes, está ultimando o plano de mídia para fazer com que a estréia de "O Homem da Capa Preta", de Sergio Rezende - o grande vitorioso do último festival de cinema de Gramado - tenha casas lotadas a partir de sua estréia, prevista para os próximos dias.
Ao lado das visões afetivas e, naturalmente, familiares que Maria do Carmo e Sandra fizeram de Tenório Cavalcanti, 77 anos (a serem completados dia 27 de setembro), o professor Israel Beloch 44 anos, fez uma tese sobre o político de Caxias, que com o título de "Capa Preta e Lurdinha - Tenório Cavalcanti e o povo da Baixada" (200 páginas, Cz$ 46,90, Record) saiu há meses.
Com base nestes três trabalhos - mais especificamente nos originais de Do Carmo Fortes (primeira a se voltar a biografia de seu pai), José Louzeiro desenvolveu o roteiro do filme de Sergio Rezende. Entretanto a primeira biografia de Tenório foi publicada há 32 anos, pela extinta Editora O Cruzeiro: "Memórias de Tenório Cavalcanti, segundo narrativa a Arlindo Silva".
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