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Aramis

João Antonio vem aí

Os publicitários Martins Vaz e Rematoso , após a experiência do "Scaps", fundaram a editora "Qualquer", que inicia publicando uma revista e patrocinando a vinda a Curitiba de um dos mais badalados contistas do momento : João Antonio, que 11 anos após publicar o seu primeiro livro ( "Malagueta, Perus e Bacanaço ", 1963), ressurgiu em1974, com três contos premiados pela Fundepar, em seu concurso nacional: "Joãzinho da Babilônia", "Três Cunhados - Natal 1960" e "Leão - de - Chácara". Este último conto deu título a um novo livro de estórias curtas do autor que Marques Rebelo um dia celebraria com esta frase: "Você é um autor de boas histórias velhacas". Em pouco tempo depois de publicado pela Civilização Brasileira, "Leão de Chácara" subia gradativamente na lista dos livros mais vendidos de 1975 até permanecer, durante vários meses, em primeiro lugar, na iminência de bater o recorde de "Gabriela, Cravo e Canela". De agosto de 1975 até setembro, João Antonio já teve 25 encontros com estudantes de comunicação e letras do País, viajando de Teresina a Ijuí (RGS) , sempre a convite de estudantes, instituições, faculdades de letras e escolas de comunicação. Em Varginha, Sul de Minas, haverá em outubro um sentimento de professores de letras no qual será estudada toda a sua obra literária. A primeira edição de "Casa de Loucos", o último livro de João Antonio, lançado em agosto, esgotou-se em quatro dias (5 mil exemplares). A segunda já esta indo para as livrarias, enquanto "Leão -de - Chácara" está na 5º edição , "Malagueta, Perus e Bacanaço" na quarta e "Malhação do Judas Carioca" na segunda. O inédito "Calvário e Porres do Pingente Afonso Henrique de Lima Barreto" já foi entregue a Ênio Silveira e deverá ser lançado no finalzinho de 1976 o nos princípios de 77. Em Curitiba, João Antonio fará palestras e participará de uma tarde de autógrafos. Apenas não foi ainda definido o local , mas se prevalecer o clima e ambiente dos personagens do escritor, o ideal seria o Bar do Luiz, às 5 horas da madrugada de um sábado.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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28/09/1976

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