Maria, a comissária
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de junho de 1974
O advogado José Manoel Caron, da Procuradoria Geral do Estado, vai recorrer a toda sua experiência de especialista em problemas administrativos - para o que conta muito seu know-how de ex-diretor do DESP, para a defesa do Estado no recurso que fará ao supremo Tribunal Federal com relação à curiosa causa em que é reclamante a Sra. Maria Capistrani, que, ao ser impedida de se inscrever para o concurso de Comissário de Polícia, não se conformou e impetrou mandato de segurança, alegando a igualdade dos direitos independente do sexo. O DESP, quando Caron era seu diretor, havia previsto que algumas carreiras na Secretaria da Segurança Pública, que pela sua própria característica de funções de alto risco de vida, seriam vedadas ao chamado sexo frágil. Mas Maria Capistrani sempre sonhou em ser comissária de polícia e não se conformou, recorrendo a Justiça que, em primeira instância lhe foi favorável.
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