As mulheres & o que fazem
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de fevereiro de 1975
A sra. Tazir Leprevost, chairman do Comitê Regional Brasileiro da Federação Soroptimista das Américas, reúne hoje à noite, no Instituto de Atualização (Rua 13 de Maio, 915), o júri que fará a escolha da vencedora do concurso "Jovem Cidadão - YouthCitizenshid Award" (ICA), relativa ao ano de 1974. Candidatas com bons curriculuns concorrem nesta promoção da Fundação Soroptimista, com prêmios em dólares e chances de viajar ao Exterior.
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Com a viagem de Ahmer Somet às Bahamas e Nova Iorque, num roteiro de muita tranqüilidade, uma atuante mulher está dirigindo uma das mais movimentadas agências bancárias da cidade. Maria Francisca Maeder Pereira, gerente da agência feminina do Banco Nacional, junto com os outros dois executivos daquele setor, Pedro Procópio de Sá e João Ulhed, é quem agora coordena os trabalhos da maior regência do grupo Nacional, em Curitiba. Maria Francisca foi a primeira mulher a assumir gerência de um banco no Paraná.
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Dudu Barreto Leite, esvoaçante em trajes africanos - ela que nasceu na Guiné-Bissau, depois de ter levado as peças "O Elevador" de Cesar Vieira, "Deus Treco nos Cabos" de Silveira Sampaio e o espetáculo infantil "Bom-Bom no Mundo do Teatro" em uma dezena de cidades paulistas, faz agora o roteiro do Norte. Desanimada em montar "Romeu e Julieta", de Shakespeare, seu maior projeto, Dudu decidiu seguir o exemplo de Roberto Menghine, que com um grupo de cinco atores apresenta, há 3 anos, um mesmo espetáculo no Interior.
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Após o espetáculo da família Caymmi - Dorival, Danilo, Dory e Nana - que domingo abre o I Encontro da Música Popular Brasileira, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, segunda-feira, dia 24, haverá a única chance dos curitibanos assistirem um dos musicais de maior sucesso, em todos os tempos: "Brasileiro, Profissão Esperança". Paulo Pontes e sua esposa, Bibi Ferreira, criaram este espetáculo em homenagem a Dolores Duran (Adiléa da Silva Rocha, 1930-1959) e Antonio Maria (Araujo de Morais 1920-1961) em 1966, com Maria Bethania e Italo Rossi. Remontado no ano passado, em produção de Benil Santos, para uma temporada no "Canecão", sua aceitação ultrapassou às mais otimistas expectativas, na interpretação da sambista Clara Nunes e de Paulo Gracindo. Os ingressos para esta única apresentação de "Brasileiro, Profissão Esperança" estarão à venda nos próximos dias.
LEGENDA : Maria Francisca
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