Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de março de 1974
Pode-se perguntar quem, dentre os grandes autores, foi capaz de criar seus personagens sem um modelo, sem um exemplo da chamada "vida real". Balzac , Defoe, Henry James, Stendinal, Stevenson, Poe entre outros, foram dos que, nas suas histórias, inspiram-se em pessoas "reais" para criar seus personagens, usado uma, talvez várias, talvez todas as características de suas personalidades. Foram essas pessoas que ajudaram os autores a dar um toque de autenticidade, de realidade, ao que se propunham. Foram elas que ajudaram a humanizar, tornar gente de verdade as linhas surgidas na mente do escritor. Gente cujas vidas extraordinárias fizeram-nos ver mais além e dar à ficção um fundo de verdade. Foi sobre essas pessoas, as que atuaram por trás dos bastidores, que Irving Wallace escreveu, criando em "Os Originais Fabulosos"(Artenova, Fevereiro-74) um livro interessante e informativo. Combinação de estudo literário e biografias, "Originais Fabulosos" traz para o leitor as vidas extraordinárias de algumas das personalidades mais excêntricas de todo o mundo, sejam poetas, cientistas, bandidos, amantes, aventureiros, cada um deles, à sua maneira, com um toque de geniabilidade. Irving Wallace (foto), americano de Chicago, 58 anos, autor de vários best-seller - o mais recente dos quais foi "os Sete Minutos" - vive desde 1948 em Hollywood. Para "The Fabulous Originals", que lançou em 1955, antes de ser famoso, pesquisou durante sete anos na obra de grandes romancistas, oferecendo um livro dos mais curiosos - não apenas aos fãs de literatura policial, mas principalmente para os estudantes de letras e, aos candidatos a críticos, Tradução de Livio Dantas, 302 páginas.
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