No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de outubro de 1989
Hoje a noite, no ginásio de esportes do Pinheiros, a Associação dos Funcionários do Banco do Brasil promove a o FENAM-Sul, festival nacional de música popular que estará selecionando os candidatos que disputarão a finalíssima no Rio de Janeiro, no Tijucas Tênis Clube, no próximo dia 4 de novembro.
A coordenação do evento é da empresa Paulo Suplicy Comunicações, com supervisão da Srta. Ana Tavares, da Associação dos Funcionários do BN. A experiente Leo Stinchem, diretora de eventos especiais da Continental, também, auxilia, mas não pode chegar antes a Curitiba por uma razão muito especial: agora ela é avó. Sua filha, Gabriela, 18 anos, teve um belo garotão. O avô, o empresário Fred Rossi, está distribuindo legítimos charutos cubanos para comemorar.
No júri, que entre as 12 músicas pré-selecionadas escolherá as 3 melhores, estão o gaúcho Juarez Fonseca, editor de cultura da "Zero Hora" (Porto Alegre); Cláudio Ribeiro, compositor e diretor da divisão de MPB/Secretaria da Cultura e Gerson Bertinetez, coordenador do Teatro do paiol, intérprete e compositor.
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A professora Philomena Gebran, paranaense da Lapa, há 22 anos fora de Curitiba, mudando de residência e atividade: deixou Brasília, onde, nos últimos três anos, ocupou a superintendência do Conselho Nacional de Pesquisas e reassumiu sua cadeira de História da América Latina, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Assim, retoma sua tese de doutorado sobre "resistência e capitalismo"- com enfoque sobre a população indígena - e que a levará, pela terceira vez, ao Peru, nos próximos dias.
As duas filhas de Filomena (e de seu ex-marido, o pintor Fernando Veloso) continuam em Brasília. Cristina é assessora do escritório regional da Embrafilme e continua a fazer belos poemas. Angela começa a ser disputada como radialista: começou modestamente na "Rádio Cultura" e agora é contratada da "Globo-FM", ali apresentando um dos programas de maior audiência no Planalto: "Emoções".
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Dentro das comemorações do cinqüentenário de Rachel de Queiroz na José Olympio, a editora está reeditando sua obra completa (foi em 1937, que por ali saiu seu terceiro romance, "Caminho de Pedra"). Cearense de Fortaleza, 79 anos, tem agora a reedição do quarto volume de sua obra, reunindo "100 crônicas escolhidas" e "O Caçador de Tatu". O projeto incluirá mais um volume e traz estudo por Antonio Carlos Vilhaça. Ao todo são seis romances, quatro coletâneas de crônicas e duas peças de teatro. No volume 5, estarão "Mapiguari" e as peças "lampião" e "A Beata Maria do Egito".
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Um livro inteligente para o público infantil: "Qual o caminho do sol?", de Malu Alexim e Angela Carneiro (José Olympio Editora, 62 páginas). Baseado em peça homônima, o livro relata as aventuras e sonhos de Gustavo Augusto Gusmão - o Guto - um menino esperto e curioso. O poeta e cronista Affonso Romano Sant'Anna, que na sexta-feira esteve em Curitiba (era um dos que aplaudia "Flics", em sua estréia) definiu o livro de Malu e Angela como "uma história alegre, iluminosa, teatral. As autoras construíram um texto ágil, fantasticamente didático, exibindo com maestria a união da prosa e da poesia.
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