No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de julho de 1992
Com toda razão, Neiva Braska Negrão é a mãe-coruja da dança paranaense. Sua filha, Jô Braska Negrão, continua em escala internacional. Depois de ter residido em São Paulo e feito uma permanência de cinco anos nos EUA, com bolsas da Universidade de Harvard (escolhida entre 538 candidatas), em 1988 esteve em Moscou, onde se atreveu a dar aulas de jazz numa academia. Pelo visto agradou, pois em setembro do ano passado foi convidada a ensinar jazz numa escola da antiga capital da URSS. Indiferente aos problemas políticos, Jô ali chegou em janeiro e enquanto o país se transformava, ela, longe de tudo, coreografia três peças: uma para a Escola de Bolso outra para a companhia de Nicolai Ogriskov - a primeira a adotar a dança jazz na Rússia - e a terceira para Ballet Moisseiv. Acabou até convidada para gravar um especial na televisão que foi ao ar no dia 27 de março.
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