Nossos estudiosos mestres em busca de novos títulos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de maio de 1989
Se depender de cursos de pós-graduação e especialização, o Paraná deverá ter um ótimo know how nos próximos anos. Afinal, mesmo com todas as restrições oficiais, o governo Álvaro Dias tem se mostrado compreensível em liberar professores para buscarem aprimoramento em outras universidades - sem contar os privilegiados que estão no Exterior, com bolsas de estudos (conservando seus salários do Estado) que se estendem, muitas vezes, até por cinco anos. Seria interessante, aliás, ao secretário Mário Pereira, da Administração, relacionar todos os funcionários do Estado que, de uma forma ou outra, estão ganhando apenas para estudar no Brasil ou em outros países.
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Com base em recentes autorizações publicadas no "Diário Oficial do Estado", nas últimas semanas, eis alguns dos professores do Estado que estão estudando em universidades brasileiras e no Exterior:
Arnaldo Moreira de Matos está fazendo curso de Filosofia de Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que só termina em 1º de fevereiro de 1991.
Marilurdes Zanini ficará até 11 de agosto de 1989 freqüentando o curso de Filosofia e Lingüística Portuguesa, a nível de mestrado, na Universidade Federal Paulista, em Assis.
Lucila Teobaldo também ficará fora de Curitiba até o final de 1989. Faz curso de especialização em Educação Especial na Faculdade Católica de Brasília.
Clarice Nadir Von Borstel está mais próxima: até 6 de março de 1991 estará participando de pós-graduação em Letras/Lingüística, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Flávio Guimarães Kalinowski faz pós-graduação em Educação Física na Universidade de São Paulo, até 1º de março de 1991.
Paulo Roberto Delgado, que é técnico pesquisador do IPARDES, foi buscar seu mestrado em Sociologia no Instituto de Pesquisas do Rio de Janeiro. Ficou dispensado de trabalhar até dezembro de 1990.
Outro técnico do IPARDES - um dos órgãos de pessoal mais gabaritado do Estado (e excelentemente remunerados) que busca aprimoramento é Marino Antônio Castilho Lacay, que até março de 1991 freqüentará o curso "Victório Marrama" em Planejamento e Políticas de Desenvolvimento Agrícola e Rural da América Latina e Caribe, a nível de mestrado, numa primeira etapa na Universidade Federal do Rio de Janeiro e depois - ora, viva! - na Universidade de Nápoles, na Itália.
A professora Eloisa Maria Neiva de Lima ficará até 13 de fevereiro de 1991 fazendo mestrado em Filosofia de Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Também na PUC-São Paulo, mas só que buscando diploma de pós-graduação em Supervisão e Currículo, ficará até fevereiro de 1991 outra professora do Estado, Anair Altoé.
A Universidade de São Paulo atrai em seus cursos de pós-graduação: Clóvis Pereira da Silva ficará até 1º de março de 1990 para concluir mestrado em História da Ciência.
Vera Lúcia Moreira dos Santos foi para a USP em busca de diploma em pós-graduação na área de Estruturas Ambientais e Urbanas - Comunicação Visual.
A Universidade de Santa Catarina também atrai nossos professores: Sônia Maria Chaves Haracemi e Sônia Aparecida Branco Beltrame ficam até 30 de dezembro de 1990 para conseguir o mestrado em Educação.
Ivo Cordeiro foi fazer pós-graduação em Letras na UFSC, em Florianópolis.
Apolo dos Santos Silva continua a fazer doutorado em Letras na Universidade Paulista, em São José do Rio Preto, SP.
Dirce Silva Machado, professora do Departamento de Ensino Especial da Secretaria da Educação, está na Holanda, assistindo um curso internacional de educação para crianças surdas com inteligência normal, através de moderno método reflexivo, no Instituto Voor Doven.
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