Observatório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1982
O arquiteto Marcos Prado assumiu um projeto tão grande com o Tribunal de Justiça que não teve outra solução: contratou os serviços não apenas de um grupo de profissionais, mas de todo um escritório de arquitetura – no caso de seu velho amigo e colega, Domingos Bongstabs – para poder executar o trabalho dentro do prazo.
Desde o final do ano passado, Marcos Prado – ex-diretor do Detran, vários projetos nacionais e internacionais, trabalha para o Tribunal do Júri, no Centro Cívico – com uma área construída de mais de 20 mil metros quadrados. O presidente Heliantho Guimarães está decidido a inaugurar a obra ainda em sua gestão, de forma que a ordem foi para tocar a passos ultra-rápidos.
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A propósito, o presidente Heliantho Guimarães vem se preocupando em dar à Justiça uma presença mais efetiva, não ficando apenas confinada nos cipoais da lei e do direito. Assim, há alguns meses solicitou ao secretário Luis Roberto Soares, da Cultura e dos Esportes, a designação de um grupo de pesquisadores para levantar a história do Poder Judiciário do Paraná. A professora Cecília Maria Westphalen, do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, orientou o trabalho e os originais já estão prontos, nas mãos de Cassiana Licia Lacerda Carolo, coordenadora editorial da SCE, prontos para entrarem na gráfica. Antes de março, o livro contando a história da justiça no Paraná estará pronta e sendo distribuída nacionalmente.
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O Tribunal de Justiça possui um dos mais luxuosos auditórios do Brasil. Equipado com moderníssima aparelhagem de 35mm, raras vezes teve utilização. Dentro da abertura que o desembargador Camargo vem dando ao Poder Judiciário, o mesmo poderia ter uma maior utilização não permanecendo ocioso em mais de 95 % do tempo. Aqui fica a sugestão...
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