Os encontros cósmicos de Gladys com a poesia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de fevereiro de 1987
A poetisa Gladys Gama França relutou muito em revelar a algumas amigas uma experiência fascinante que viveu em suas últimas férias, na sua cidade natal, Campos, no Rio de Janeiro.
Uma noite, após o jantar com a família, Gladys foi dar um passeio pelas proximidades da casa da fazenda, quando viu um objeto de grande luminosidade. Na ocasião, ela tinha nas mãos alguns exemplares de seu novo livro, "Apenas Uma Mulher", que iria autografar para alguns amigos. A luz a cegou por alguns minutos e ela desmaiou. Quando voltou a si, os livros tinham desaparecido.
Ao voltar à casa e comentar o fato com os familiares, veio o primeiro comentário:
- Os "ETs" estão agora lendo tuas poesias...
Espiritualista, apaixonada por ufologia, Gladys viu nesta experiência de terceiro grau um sinal para a temática de seu próximo livro: uma poesia cósmica. Assim como a pintora Vitorina Sagboni usa suas forças paranormais para produzir telas de fortes cores, Gladys acredita numa iluminação extraterrestre para os seus poemas e pensamentos.
Em 1984, ela publicou "É Necessário que Haja", em 1985, saiu "De Repente". No final do ano passado, editou - como sempre por sua conta e com a renda destinada a obras filantrópricas - "Apenas uma Mulher", coleção de poemas e pensamentos. Um exemplo do que Gladys pensa.
O existir é uma constante/ Solicitação para saborearmos
As coisas que encontramos/ Desenvolvendo-nos de acordo
Com nossas próprias significações...
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