Os grandes registros dos anos 60 ressurgem em novas edições
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de outubro de 1990
Quatro volumes da coleção "Legendary Classics" são dedicados a gravações mais recentes - já dos anos 60.
Com Pierre Monteux (1874-1964), regendo a Concertgebown de Amsterdan, numa gravação de julho de 1960, temos a Sinfonia nº 3 em Mi Bemol, Opus 65 - a chamada "Eroica" de Beethoven, em seus quatro movimentos. Completando o tempo total de 61'30, a "Marcha Fúnebre" do mesmo autor, numa gravação feita num ensaio, que traz a sinfonia numa leitura fiel à partitura e quase sem ruídos.
Também de 1962 é a versão de "Histoire du Soldat" de Stravinsky, narrada por Jean Cocteau - que merece registro à parte.
Gravado em janeiro de 1967, o concerto para Violino e Orquestra de Alban Berg (1985-1935), traz a Concertgebown de Amsterdan, sob a regência de Igor Markevitch, a Arthur Grumiaux como solista.
O mesmo Grumiaux havia sido o solista, um mês antes, do Concerto para violino e orquestra em Ré, de Igor Stravinsky (1882-1971), com a mesma orquestra, mas sob a regência de Ernest Bour. As duas peças são reunidas agora neste esplêndido volume.
Já sob a regência de outro regente, George Szell (1897-1970), húngaro de nascimento, a Concertgebown complementa a série, com a gravação mais extensa feita em dezembro de 1964, a interpretação da Sinfonia nº 2, em Ré Maior, Opus 43, de Jean Sibelius (1865-1957) e, em novembro de 1966, a sinfonia nº 5 em Dó Menor, Opus 67, de Ludwig Van Beethoven (1770-1827).
Enviar novo comentário