Oscar, a morte sentida
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1977
Com a morte do professor Oscar Martins Gomes, domingo passado, o Paraná perdeu não só um admirável advogado e professor - último remanescente da primeira turma da Faculdade de Direito da Universidade Federal, como o conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado perde um de seus mais lúcidos e honestos integrantes. Pois, até pouco antes de sua morte, o professor Oscar, forte e bem disposto aos 82 anos, era o esteio jurídico do colegiado, ao qual o arquiteto Sérgio Todeschini Alves sempre amparava-se, ao tomar as necessárias medidas para preservar o pouco que resta da arquitetura e da história de nosso Estado.
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O professor Martins Gomes deixou muita saudade entre seus incontáveis amigos. Afinal, foram mais de 50 anos dedicados ao direito e ao magistério - aqui e no Rio de Janeiro. Mas, acima de tudo, ficou a lembrança de um homem honesto, culto e coerente - exemplo de uma geração que vai desaparecendo sem, infelizmente, deixar herdeiros.
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