Toque de Classe é toque de humor.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de agosto de 1980
Comédia sem maiores pretensões, "Um Toque de Classe" (A Touch of Class), 1972, de Melvile Franck, acabou valendo à inglesa o Oscar de Melhor atriz. Franck, posteriormente, tentou novamente a comédia com "O Prisioneiro da Segunda Avenida" (com Anne Bancroft no papel que Ítala Nandi viveu no Brasil, nesta peça de Neil Simon), mas não se saiu muito bem. No ano passado, reuniu novamente Glenda e George Segal - a dupla de "Um Toque de Classe" em "Lostland Found", que a Columbia decidiu chamar no Brasil de "Um Toque de Humor", remetendo para o sucesso de oito anos passados.
A história de uma divorciada (Tricia/Glenda) e um viúvo (Adam/Segal) que se encontram numa estação de esportes de inverno, nos alpes franceses e têm uma série de divergências e choques - mas, naturalmente, acabam na cama, proporciona alguns momentos de humor. Franck, entusiasta, naturalmente, com a capacidade histrionica da dupla, diz: "George é o protótipo do americano cosmopolita. Ele é o homem típico das grandes cidades americanas. É capaz de ser extremamente engraçado, sem jamais perder a sensualidade. Glenda faz tudo com elegância. É maravilhosa.
Quando se juntam na tela ';e como colocar os ingredientes numa proveta e criar um produto novo, maravilhoso e único. O problema é conseguir juntar os dois novamente. Eles trabalham muito e demorei anos antes que pudesse juntá-los novamente". Em tempo: é possível que "Um Toque de Humor" só fique até hoje ou amanhã em cartaz no Rivoli, pois caso não atinja a bilheteria mínima, será substituído por "Uma Vida, Um Amor", a surpreendente (em rendas) produção italiana que está no Cine Astor. Onde quinta-feira estréia "Mulher Nota 10".
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