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EU SEI QUE VOU TE

Saudades nas telas, nas canções ... (alguns cadáveres ilustres de 1987)

A morte daqueles que, de uma forma ou de outra, contribuiram para que o nosso mundo se tornasse menos amargo e a indústria de sonhos e entretenimento ganhasse formas e cores atinge-nos sempre de uma forma maior. Os obituários de cada dia extendem-se na extensão em que os mortos foram mais ou menos famosos, capazes de deixar saudades e emoções, nas imagens das telas ou nos registros gravados. 1987, como sempre, teve seu saldo de baixas - e mesmo sem um levantamento completo, tarefa para os books of the year, com dados mais amplos, alguns nomes se sobressaem.

Roberto, o cinema, a literatura e a morte

No coffe shop do Hotel Serra Azul, bastante traqüilo já na madrugada de terça-feira, 28, segundo dia do XV Festival de Gramado, reencontro Roberto Santos e sua esposa. Haviam chegado a tarde de São Paulo mas, embora cansados, fizeram questão de assistir aos filmes em competição - o surpreendente e talentoso "Anjos da Noite" e o cansativo "A Guerra do Brasil". Roberto Santos está feliz e esperançoso: seu "Quincas Borba" programado para a sexta-feira, 1º , último dos filmes em competição, fará dobradinha com outra produção paulista, "Besame Mucho", de seu amigo Francisco Ramalho.

A melhor safra do cinema brasileiro vai a Gramado

Fernanda Torres em 1986 com "Eu Sei Que Vou Te Amar": melhor atriz em Cannes. A paraibana Marcelia Cartaxo, também em 1986, em Berlim: melhor atriz por "A Hora Da Estrela". Ana Beatriz Nogueira em Berlim, 1987, melhor atriz por "Vera". As atrizes brasileiras jovens estão em alta. Desconhecidas ontem, famosas hoje, internacionais amanhã. E não apenas por quinze minutos, como dizia há anos, com ironia, o recém-falecido Andy Warhol.

A loira Brigitte no festival de Gramado

Brigitte Broder, 28 anos, catarinense de Joinville mas com quilometragem curitibana (aqui vivem seus pais) deverá ser uma das musas mais fotografadas e curtidas no próximo Festival do Cinema Brasileiro de Gramado (27 de abril a 3 de maio). Afinal, ela interpreta Sofia, a principal personagem da livre versão que Roberto Santos, 59 anos, realizou do romance "Quincas Borba", que Machado de Assis (1839-1908) publicou há 86 anos e que foi um dos nove longa-metragens selecionados para o mais importante festival do cinema brasileiro.

Violência, gay & Mônica, as estréias desta semana

Apenas 4 estréias - e uma delas em horários especiais, destinada a permanecer 90 dias em cartaz: "Mônica e a Sereia do Rio" (Cine Plaza, sábados e domingos, 10,11,12 e 13 horas). Há um filme de Ozualdo Candeias, um dos mais criativos cineastas brasileiros - e que se encontra em Curitiba, a convite da Cinemateca, dando um curso prático de produção cinematográfica (paralelo à retrospectiva de sua obra): "A Opção" (Cine Groff, desde ontem).
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