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Luiz Gonzaga Jr

Amor & ação, com Ivan, Gonzaguinha e Taiquara

Enquanto a WEA lança o último lp de Luiz Gonzaga Jr. ("Luizinho de GONZAGÃO/GONZAGA/GONZAGUINHA), com canções inéditas, na voltagem criativa que caracteriza Luís Gonzaga do Nascimento Júnior (RJ/22/09/1945) não como um simples herdeiro das tradições de seu grande pai, Luiz Gonzaga (1912-1989), mas como um artista de (muita) energia própria, aliás, numa linha que, quando de seu início de carreira, há mais de 20 anos, o fez procurar os seus próprios caminhos - o temos também na série performance.

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.

O canto da esperança contra o medo do AI-5

Chico (Buarque de Holanda), Gonzaguinha (Luiz Gonzaga Jr.), Ivan Lins, Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros já disseram em várias entrevistas: fizeram as músicas que achavam necessárias de serem feitas mas nem por isto poderiam ficar na condição de permanentes contestadores do regime.

Trocadilho, a nova bossa de Erasmo e Gonzaguinha

Os músicos sempre tiveram um código muito especial de comunicação. Gírias próprias, com termos específicos, intraduzíveis para quem não pertença ao meio. Também o trocadilho é uma arte cultivada por instrumentistas, cantores e compositores. Maurício Einhorn, 52 anos, sem favor o melhor executante de harmônica-de-boca do Brasil - e que no Free Jazz Festival foi o grande destaque, ao fazer longos solos ao lado de Toots Thielemans (o astro internacional da harmônica) e Joe Pass, é tido e havido como o "rei do trocadilho" - fazendo páreo para alguns famosos trocadilhistas paranaenses.

Pouca afinação no debate dos músicos

Não foi o primeiro e, decerto, não será o último encontro dos músicos, compositores e intérpretes da cidade. Mas foi dos mais produtivos já realizados nos últimos anos para a discussão de problemas da categoria, que só muito recentemente vem se interessando em organizar-se para defesa de seus direitos. Ao final da reunião, Fernando Brandt, 39 anos, letrista, um dos líderes nacionais pela luta dos direitos autorais e um dos organizadores do Encontro de Araxá comentava: - O ponta-pé inicial foi dado. Agora é esperar que a equipe local faça os gols!

Nossa MPB em um bom debate

Quatro pessoas preocupadas com os vários segmentos da música brasileira - criação e produção, direitos autorais, mercado de trabalho, interferência (e apoio) estatal, métodos alternativos de divulgação etc - estarão amanhã à noite, na Sala Scabi, do Solar do Barão, para um democrático encontro com a classe musical da cidade.

Márcio, a bossa dos bons tempos

Na história da música popular brasileira dos anos 60, um nome ainda não teve o reconhecimento merecido: Aluízio Porto Carreiro, médico psiquiatra, violonista amador e sobretudo entusiasta estimulador de muitos talentos. Em sua agradável casa, no início da década de 60, se reúnem jovens que desejavam músicas. Gente que se tornaria conhecida: Aldir Blanc, Luiz Gonzaga Jr. (Que chegou a se casar com uma de suas filhas), Ivan Lins, Lucinha Lins e tantos outros que semanalmente se encontravam na casa da Rua Jaceguai, Rio.

Gonzaguinha ficou para ouvir cantata de Vandré

Luiz Gonzaga Jr. Acabou estendendo sua permanencia em Curitiba por 48 horas, após os três shows que fez no Teatro Guaira. E que como só quarta à noite iniciaria sua temporada em Porto Alegre, o autor de " Explode Coração"aqui ficou para assistir a última apresentação da cantata " A Paixão Segundo Cristino", de Geraldo Vandré, segunda-feira à noite, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. xxx

Artigo em 27.12.1981

Mais do que um músico, Getúlio Braga é um exemplo de força de vontade. Chega a lembrar a Helen Keller, que cega-surda-muda, se tornou (graças a sua professora Anne Sullivam) uma notável escritora. Getúlio Braga estudava música desde os 7 anos, participou de bandas e conjuntos e tocava vários instrumentos (violão, sax, trombone etc.). Em 1963 sofreu um sério acidente que o deixou aleijado. Após várias cirurgias, conseguiu salvar seu braço - apesar de atrofiado - e sem o principal tendão da mão esquerda. Pegou no violão, adaptando as duas deficiências físicas.
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