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Maria Bethânia

Fernanda Montenegro, a atriz, a cantora e agora a escritora

Fernanda Montenegro e Fernando Torres estiveram por algumas horas em Curitiba na terça-feira. Foi uma viagem rápida mas importante. Chegaram pela manhã e durante um almoço-reunião com a professora Maria Cristina Andrade Vieira, coordenadora de projetos culturais do Banco Bamerindus acertaram os detalhes finais da participação do Banco da Nossa Terra no patrocínio de "Suburbano Coração" em sua temporada paulista (Teatro Cultura Artística, a partir de 23 de abril).

Alcione e Joanna cantam para seus públicos fiéis

Duas cantoras de público seguro, que mesmo com repertórios óbvios garantem boas vendagens: Alcione ("Simplesmente Marrom") e Joanna, ambas em lançamento da Barclay/Ariola (ex-RCA). Cada uma a sua maneira, explorando a sensualidade e com músicas condicionadas a um romantismo pré-fabricado, possuem uma certa luminosidade própria. Paulo Massadas e Michael Sullivan estão presentes nos repertórios das duas intérpretes: com a já conhecida "Nem morta" ou "Estranha loucura" no elepê de Alcione; com "Quem viver verá" e "Olho por olho" no disco de Joanna.

Brasil-África numa trilha com balanço

A idéia de unir a poesia de nomes sagrados a versões musicais não é novidade. Olívia Hime, cantora e produtora cultural, realizou assim belos álbuns em homenagem a Manuel Bandeira (1886-1968) e Fernando Pessoa (1888-1935), no qual convocou nomes famosos da MPB para musicarem - e interpretarem - temas dos bardos.

Bethania e Zizi encantam com toda a sensibilidade

Mesmo sem a intensidade de ciclos anteriores, a presença feminina na MPB se manifesta em vários segmentos e gêneros, provando o axioma de que o canto é das mulheres. Enquanto Simone não aparece com seu novo álbum de fim de ano, embora ganhe uma valiosa presença internacional na trilha de "Goya" (CBS), o musical de Maury Yestom inspirado na vida e amores do pintor espanhol, sua rival Maria Bethania já está há mais de um mês na praça com um álbum vigoroso, sensual e candidato a figurar entre os melhores e mais vendidos do ano ("Memória da Pele").

Angélica e Xuxa na dança dos milhões

De dois shows das "ídalas" da geração 90 - Angélica (hoje, Estádio Couto Pereira) e Xuxa (mesmo local, dia 25 de novembro), ao intimismo de vozes ainda a serem devidamente reconhecidas - como de Yana Purim (temporada há duas semanas, no Habbeas Coppus) e Fortuna (dias 20 e 21, Auditório Antônio Carlos Kraide do Centro Cultural do Portão), além de tentativas de produtoras do nível de Verinha Walflor em incluir uma passagem da superstar Maria Bethânia pelo grande auditório do Guaíra ainda este ano (na qual, segunda-feira, 9, esteve sua principal rival, Simone) são alguns exemplos de que as voz

Capinam e Abel ganham afinal seus discos

Poucas vezes a edição de dois álbuns de montagens com fonogramas diferentes, reunindo vários intérpretes, obteve uma acolhida tão simpática (e ampla) junto à grande imprensa. A própria SBK Songs, etiqueta que, em 1988, foi a grande revelação no meio fonográfico, deve ter se surpreendido pelo interesse que a série Songbooks, reunido obras de letristas da MPB, despertou.

Mais de 200 candidatos na espera dos troféus

Eis a relação completa dos indicados para o Prêmio Sharp da Música, nas oito categorias. Pop/rock Arranjador: Ari Mendes (lp "Angela Ro Ro", Eldorado); Leo Gandelman (lp "Nico Rezende", WEA) e Portinho (lp "18 anos sem sucesso", com o Joelho de Porco, Eldorado). Revelação masculina: Ed Motta (lp "Ed Motta e Conexão Japeri", WEA); Fábio Fonseca (WEA) e João Figar (3M). Música: "Brasil" (Cazuza, George Israel, Nilo Romero), com Gal Costa; "Faz parte do meu show" (Cazuza/Ladeira, com Cazuza); "Ideologia" (Cazuza/Frejat, com Cazuza).

A cantora e o poeta. Orfandade!

Na quarta-feira, 7, chuvosa, fria e cinzenta, com a diferença de poucas horas, morreram mais dois amigos: no Rio de Janeiro, Nara Leão. Em Curitiba, Paulo Leminski. A cantora e o poeta, unidos, ironicamente, na mesma data terminal. A tristeza e a dor que chegou a muitos que os conheceram e souberam amá-los e admirá-los vem com o gosto de revolta: por que, jovens ainda - ela com seus 47 anos, completados no dia 19 de janeiro, ele com seus 44 anos, deixam este nosso mundo que fica mais triste sem eles?

Gil, deus da Mu dança num momento harmonioso

Aos 47 anos - a serem devidamente comemorados na terça-feira, 27 de junho, Gilberto (Passos) Gil (Moreira) começa a se livrar daquela síndrome de Peter Pan. Em sua inegável criatividade e ligação com o que há de novo no mundo musical, Gil, desde 1963 - quando fez sua primeira música ("Felicidade Vem Depois", 1963, um samba bossa-nova ao estilo de seu ídolo João Gilberto) sempre esteve antenado com o novo.
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