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Turma do Balão Mágico

Entendimento para que o nosso cinema deslanche

Ninguém fumou o simbólico cachimbo da paz mas mensagens de fumaça indicam que há clima de entendimento. Após uma reunião de três horas entre uma dezena de jovens cineastas paranaenses, realizada na semana passada, na Secretaria da Cultura, chegou-se à conclusão de que acima de interesses individuais e divergências de grupos, há que se tratar de objetivos maiores - que possam fortalecer a ainda fraca cinematografia paranaense.

No Campo de Batalha

Felizmente o Paraná tem uma efervescente geração de talentos e esforçados cineastas, dignos, honestos e que trabalham seriamente. Paulo J. Friebe, ator de quase todos os filmes experimentais da Turma do Balão Mágico, na noite de quarta-feira, 29, reuniu o elenco de "Ah! Essa é Boa", para mostrar o copião desta comédia de 15 minutos xxx

Até copião vale para mostrar cinema brasileiro no FestRio

Rio de Janeiro - Desde 1984, quando da primeira edição do FestRio, a sua direção sempre se preocupou em prestigiar ao máximo o cinema brasileiro. O espaço internacional deste maior festival de cinema, televisão e vídeo da América do Sul não prejudica o nosso cinema. Ao contrário, abre imensas perspectivas, não só na participação de filmes em competição, mas também nas mostras paralelas e, especialmente o mercado com a Embrafilme e produtores independentes tentando negociar suas produções.

Eloy estréia revivendo seus tempos de criança

Aplicando recursos próprios - "economias de mais de um ano de trabalho", Eloy Alves Ferreira, 33 anos, rodou em janeiro último o curta-metragem "Vamos Juntos Comer Defunto", que define como "uma crônica nostálgica de seus anos de juventude".

Palito inicia filme sobre o nosso Lápis

Numa prova de criatividade e vontade de fazer cinema, dois dos participantes da equipe de "Crônicas da Paixão", nem aguardaram a fase de finalização deste filme de seis sketches e já trabalham em roteiros para novos projetos individuais. Palito (Nivaldo Lopes), paranaense de Itambaracá, 31 anos, cinco curtas, um média ("Doce Abril de Aires", 1984) e um longa - "A Guerra do Pente" (1986), finaliza um novo curta, "Querida Menina", e começa a preparar um documentário sobre o compositor e cantor Lápis (Palmilor Rodrigues Ferreira, 1942-1978).

No campo de batalha

"O Poeta e a Rainha", curta-metragem (8 minutos), que Werner Schumann, 23 anos, realizou em 1983, com uma linguagem experimental, parece ter agradado aos alemães: selecionado inicialmente apenas para a "Filmoteca Jovem", mostra paralela do festival de cinema de curta-metragem do Oberchausen (uma importante mostra na Alemanha Ocidental), foi aprovado para a parte competitiva. Werner recebeu o telegrama com a boa notícia na manhã de quinta-feira e, com toda razão, está eufórico. xxx

Já no copião as "Crônicas da Paixão"

O projeto mais audacioso da chamada "Turma do Balão Mágico" - a afetuosa designação de um grupo de cineastas com idade que vai dos 15 aos 30 anos, reunidos em torno da Cinemateca do Museu Guido Viaro, é "Crônicas da Paixão", seis sketches com "histórias diferentes, mas personagens comuns" - como explica um dos líderes do grupo, Nivaldo Lopes - o Palito, autor da história com o longo título de "Foi Besteira tua, Pensar que nós nos Amávamos".

No campo de batalha

Muita surpresa entre os cineastas da cidade, especialmente na chamada "Turma do Balão Mágico", pela inclusão de dois curiosos temas entre os curta-metragens que a Secretaria da Cultura se dispõe a financiar: participação de artistas do Paraná nas Bienais e "Ruptura" (sobre o salão dos prejulgados) (sic?). Afinal, são temas específicos, altamente discutíveis em sua importância para merecerem financiamentos (e prioridade) oficial, quando há tantos outros assuntos muito importantes (e necessários de serem resgatados) dentro dos vários segmentos da vida paranaense. xxx

"Bruxas" de Faccione recriam o fantástico

Um filme do imaginário. Assim poderia ser definido "As Bruxas" (Cinemateca do Museu Guido Viaro, de hoje a domingo, 20h30min), média metragem de Mauro Faccione Filho, 26 anos, paranaense de Maringá, desde 1985 radicado em Florianópolis. Espécie de braço, catarinense -,por adoção, da chamada Turma do Balão Mágico (inquieto grupo de jovens cineastas curitibanos), Mauro vem realizando uma obra basicamente experimental e pessoal, iniciada no super-8 e passando hoje para o vídeo com projetos de chegar ao 35mm.
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