Música
Bumba, Meu Queixada
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de janeiro de 1980
Há cerca de 11 anos era fundado, no Brasil, o TEATRO UNIÃO E OLHO VIVO, grupo que tinha (como tem até hoje) o objetivo de fazer teatro popular, especificamente voltado para trabalhos na periferia da cidade de São Paulo. Surgido da iniciativa do dramaturgo Cesar Vieira - pseudônimo do advogado Idibal Pivetta - o UNIÃO E OLHO VIVO entendia como teatro popular não só um teatro feito por elementos do povo, em locais populares e identificado com as causas do povo.
Billy Eckstine, só amanhã
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de maio de 1979
Para os que tem menos de 30 anos, o nome de Billy Eckstine (William Clarence Eckstein, Pittsburgh, Pennsylvania, 1914), talvez não signifique muito. Mas para quem acompanha a música americana dos anos 40/50, por certo se alegrará com a inesperada oportunidade de assisti-lo amanhã, sábado, em uma única apresentação no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.
De Brel inesquecível aos novos da música dos EUA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de janeiro de 1980
Na multiplicidade de lançamentos fonográficos, que fazem hoje do Brasil o 5º mercado mundial em termos de discos / fitas, é natural que os cantores-compositores internacionais, das mais diversas tendências e gêneros, tenham também sua presença. Hoje, um panorama multinacional, sem preconceitos, dos que estão na praça, em lançamentos mais ou menos recentes.
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- A Primeira Noite de Um Homem
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- John Cale
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- The Graduate
- The Impressions
- Time For
- Velvet Underground
- With You
Eeem tdas as rotas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de maio de 1979
1 - André Kostalenz, 78 anos, nascido em São Petesburgo, na Rússia, pianista há 70 anos, desde 1922 nos EUA, é um regente dos mais conhecidos, há 48 anos ligado a CEBS, por onde há fez mais de 300 elepes. Seguro, dono de um estilo próprio, Kostalentz tem um público fiel, que o aprecia tanto no erudito como no popular. Agora, a CBS brasileira lança "Kostalentz plays the music of Charlie Chaplin and Duke Ellington".
A coleção dos gatinhos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de janeiro de 1980
Quando Maurício Quadrio propôs ao então gerente-geral da Phonogram (hoje Polygram), André Midani (hoje presidente da WEA), um plano para provar que o brasileiro não tinha medo de música clássica, sabia o que fazia. Um dos mais inteligentes e corajosos produtores fonográficos, com uma cultura de mais de 30 anos em gravadoras, rádios e vivência internacional, Quadrio provou que se não se vendia mais discos eruditos, era pela falta de um trabalho de marketing.
Latinidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1979
Os ventos liberalizantes após o já tardio [sepultamento] do AI-5 estão estimulando, finalmente, as gravadoras a se encorajarem a lançar elepes da música latino-americana com seus intérpretes-compositores mais conscientes. Assim é que "Viva Chile!" (Copacabana, COLP 12378), com o grupo Inti-Illimani, [formado] por Max Berru [Crio], José Seves Sepulveda, Horácio Salinas Alvarez, José Miguel Vargas, Jorge Larrana Ga, e Horácio Vidal, traz um punhado de canguês que, em absoluto, devem estar sendo executadas naquele país.
Artigo em 06.01.1980
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1980
1 - Um punhado de discos de grupos vocais-instrumentais, anglo-americanos, com som para diferentes faixas de apreciadores. Por exemplo, o Boney M. ("Oceans of Fantash", RCA 104.8130), formado por três belas mulheres e um criolão, ampara-se num grupo instrumental da maior competência para mostrar as 12 faixas gravadas no Europsound Stdudios, um dos melhores estúdios de Munique. Embora possa ser destinado a discotheque, o Boney M. mostra qualidade em suas interpretações vocais, especialmente em faixas como "Let It All Be Music" e "Ribbons Of Blues".
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Compositoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1979
Se a Odeon perdeu para a Polygram um de seus melhores artistas - o extraordinário João Nogueira, que admiramos desde sua estréia, 8 anos passados, com as faixas "Homem de Um Braço Só" e "Mulher Valente é Minha Mãe" (lp "Quem Samba Fica", produção de Adelzon Alves), ela conquistou agora uma cantora-compositora do mesmo nível e da mesma família: Gisa Nogueira, cujo talento há muito já fazia com que fosse inexplicável o seu não aproveitamento em lp (fez um modesto compacto na Top Tap, sem qualquer divulgação).
O Vanguardista Gilberto Mendes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1980
Se mesmo a música dos grandes mestres brasileiros - como Villa-Lobos, cujo 20º ano de falecimento transcorreu no ano passado, Mignone, Guarnieri e tantos outros, têm raríssimas gravações no Brasil, imagine-se, então, a dificuldade dos compositores de vanguarda, com propostas novas, chegarem a registrar em elepes os seus trabalhos. Só mesmo quando há um produtor da visão e abertura cultural de Maurício Quadrio, isto se torna possível.
Vocalistas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1979
Embora tenha nascido na França, Sacha Distel (Paris, 29/1/1933) sempre foi um apaixonado pela música americana. Guitarrista há 31 anos, tendo passado por várias orquestras e conjuntos há 18 anos, com "Every ody Loves a Lover" se destacava nas paradas e em 1962 era contratado para fazer shows no Copacabana Palace. Foi um dos maridos de Brigitte Bardot, fez filmes, andou desaparecido, mas nunca deixou a peteca cair.