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Bumba, Meu Queixada

Há cerca de 11 anos era fundado, no Brasil, o TEATRO UNIÃO E OLHO VIVO, grupo que tinha (como tem até hoje) o objetivo de fazer teatro popular, especificamente voltado para trabalhos na periferia da cidade de São Paulo. Surgido da iniciativa do dramaturgo Cesar Vieira - pseudônimo do advogado Idibal Pivetta - o UNIÃO E OLHO VIVO entendia como teatro popular não só um teatro feito por elementos do povo, em locais populares e identificado com as causas do povo.

Billy Eckstine, só amanhã

Para os que tem menos de 30 anos, o nome de Billy Eckstine (William Clarence Eckstein, Pittsburgh, Pennsylvania, 1914), talvez não signifique muito. Mas para quem acompanha a música americana dos anos 40/50, por certo se alegrará com a inesperada oportunidade de assisti-lo amanhã, sábado, em uma única apresentação no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

De Brel inesquecível aos novos da música dos EUA

Na multiplicidade de lançamentos fonográficos, que fazem hoje do Brasil o 5º mercado mundial em termos de discos / fitas, é natural que os cantores-compositores internacionais, das mais diversas tendências e gêneros, tenham também sua presença. Hoje, um panorama multinacional, sem preconceitos, dos que estão na praça, em lançamentos mais ou menos recentes.

Eeem tdas as rotas

1 - André Kostalenz, 78 anos, nascido em São Petesburgo, na Rússia, pianista há 70 anos, desde 1922 nos EUA, é um regente dos mais conhecidos, há 48 anos ligado a CEBS, por onde há fez mais de 300 elepes. Seguro, dono de um estilo próprio, Kostalentz tem um público fiel, que o aprecia tanto no erudito como no popular. Agora, a CBS brasileira lança "Kostalentz plays the music of Charlie Chaplin and Duke Ellington".

A coleção dos gatinhos

Quando Maurício Quadrio propôs ao então gerente-geral da Phonogram (hoje Polygram), André Midani (hoje presidente da WEA), um plano para provar que o brasileiro não tinha medo de música clássica, sabia o que fazia. Um dos mais inteligentes e corajosos produtores fonográficos, com uma cultura de mais de 30 anos em gravadoras, rádios e vivência internacional, Quadrio provou que se não se vendia mais discos eruditos, era pela falta de um trabalho de marketing.

Latinidade

Os ventos liberalizantes após o já tardio [sepultamento] do AI-5 estão estimulando, finalmente, as gravadoras a se encorajarem a lançar elepes da música latino-americana com seus intérpretes-compositores mais conscientes. Assim é que "Viva Chile!" (Copacabana, COLP 12378), com o grupo Inti-Illimani, [formado] por Max Berru [Crio], José Seves Sepulveda, Horácio Salinas Alvarez, José Miguel Vargas, Jorge Larrana Ga, e Horácio Vidal, traz um punhado de canguês que, em absoluto, devem estar sendo executadas naquele país.

Artigo em 06.01.1980

1 - Um punhado de discos de grupos vocais-instrumentais, anglo-americanos, com som para diferentes faixas de apreciadores. Por exemplo, o Boney M. ("Oceans of Fantash", RCA 104.8130), formado por três belas mulheres e um criolão, ampara-se num grupo instrumental da maior competência para mostrar as 12 faixas gravadas no Europsound Stdudios, um dos melhores estúdios de Munique. Embora possa ser destinado a discotheque, o Boney M. mostra qualidade em suas interpretações vocais, especialmente em faixas como "Let It All Be Music" e "Ribbons Of Blues".

Compositoras

Se a Odeon perdeu para a Polygram um de seus melhores artistas - o extraordinário João Nogueira, que admiramos desde sua estréia, 8 anos passados, com as faixas "Homem de Um Braço Só" e "Mulher Valente é Minha Mãe" (lp "Quem Samba Fica", produção de Adelzon Alves), ela conquistou agora uma cantora-compositora do mesmo nível e da mesma família: Gisa Nogueira, cujo talento há muito já fazia com que fosse inexplicável o seu não aproveitamento em lp (fez um modesto compacto na Top Tap, sem qualquer divulgação).

O Vanguardista Gilberto Mendes

Se mesmo a música dos grandes mestres brasileiros - como Villa-Lobos, cujo 20º ano de falecimento transcorreu no ano passado, Mignone, Guarnieri e tantos outros, têm raríssimas gravações no Brasil, imagine-se, então, a dificuldade dos compositores de vanguarda, com propostas novas, chegarem a registrar em elepes os seus trabalhos. Só mesmo quando há um produtor da visão e abertura cultural de Maurício Quadrio, isto se torna possível.

Vocalistas

Embora tenha nascido na França, Sacha Distel (Paris, 29/1/1933) sempre foi um apaixonado pela música americana. Guitarrista há 31 anos, tendo passado por várias orquestras e conjuntos há 18 anos, com "Every ody Loves a Lover" se destacava nas paradas e em 1962 era contratado para fazer shows no Copacabana Palace. Foi um dos maridos de Brigitte Bardot, fez filmes, andou desaparecido, mas nunca deixou a peteca cair.
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