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Tarik de Souza

Antologia dos repórteres violeiros do "old south"

Enquanto o histórico Robert Johnson ganha uma edição a parte, a série "Roots in Blues", em sete álbuns independentes, dedica três a mitos da área - Big Bill Broonzy, Loonie Johnson e Willie Nelson - e os demais separados por temas com participações coletivas. Assim, temos o "News & The Blues", dedicado basicamente aquilo que Tarik de Souza ("Jornal do Brasil", 14/04/91) chamou de "repórteres violeiros".

Os importantes songbooks que Chediak vem editando

Almir Chediak, professor de música e editor, apostou num projeto audacioso que está dando certo: "songbooks", com as obras de compositores brasileiros. Depois de lançar volumes dedicados à Caetano Veloso e à Bossa Nova (3 volumes), prepara-se agora para mais sete álbuns de canções: Cazuza, Tom Jobim e Rita Lee. Além das partituras de suas músicas mais conhecidas, cada "songbook" trará textos biográficos e análises críticas, em edições da editora Lumiar. Em novembro devem chegar às livrarias e outros pontos selecionados de vendas. Já o songbook de Gilberto Gil fica para 1991. xxx

Lembrando Vinícius e nostalgia em cassete

Ao lado de projetos uniformes, reunindo limelights da obra de grandes autores e intérpretes - como fez com as faixas de Nat King Cole ("Songs We'll Never Forget"), Altemar Dutra ("O Trovador das Américas"), e, agora Milton Nascimento e João Gilberto, a Emi-Odeon, através de sua divisão de projetos especiais, com orientação do competente Francisco Rodrigues, também promove reedições simples - mas igualmente bem cuidadas.

Bossa Nova, again!

No último domingo, após o show que fez no Centro Cultural do Portão, com o Quarteto em Cy, Carlos Lyra, 54 anos completados no dia 11 de maio, comentava conosco vários aspectos da Bossa Nova, méritos e algumas (poucas) omissões de "Chega de Saudade", de Ruy Castro - o best-seller deste final de ano e que, entre outras virtudes, acelera um novo boom em torno do movimento mais importante que já houve na música brasileira.

Uma viagem musical pelo Brasil sonoro

Ao idealizar "Brasil Musical - Viagem pelos Sonhos e Ritmos Populares", Rita Cáurio da Art Bureau (Rua Siqueira Campos, 43, 1004, Copacabana, RJ) participa do princípio de que sendo uma obra bilíngüe, destinada a um público leigo - e patrocinada por um banco internacional (Chase Manhattan), deveria se ter uma visão abrangente, didática, da própria evolução de nossa música.

Do barquinho ao avião, uma história por especialistas

A Bossa Nova, pelo seu significado cultural, pela permanência que trouxe à MPB - rompendo tabus e dando bases a toda uma geração que nela soube beber as melhores influências - até hoje mereceu mínima bibliografia. Ramalho Neto, na época diretor artístico da RCA (hoje BMG/Ariola), foi o primeiro a tentar uma biografia do movimento chamado "Historinha do Desafinado" - obra há muito esgotada. Alguns outros pesquisadores e ensaístas voltaram-se bissextamente ao tema, mas sem um estudo de maior fôlego.

No campo de batalha

1) - Maria Letícia, premiada como melhor diretora no Festival do Cinema de Curitiba - e ganhando assim uma passagem aérea da Lufthansa, Rio-Frankfurt - não veio a Brasília, onde seu filme "1º de Abril - Brasil", foi exibido na mostra informativa. Mandou a atriz Tessy Callado, filha do romancista Antônio Callado ("Quarup"), que foi a primeira a chegar. xxx

Um júri categorizado

Durante quase seis meses os 20 membros do júri ouviram mais de 300 discos de música feita no Brasil, lançados por gravadoras ou etiquetas independentes, para selecionar as premiadas - que serão anunciadas hoje à noite. O júri teve a seguinte formação: Amado Batista, Antônio Cícero, Arthur Moreira Lima, Joyce, mestre Marçal, Paulo Moura, Thales Pan Chacon, Cláudia Matarazzo, Luiz Fernando Magliorca, Maurício Kubrusly, Nando Cordel, Zuza Homem de Mello, Tárik de Souza, José Maurício Machline, Dulce Quental, Dominguinhos, Eduardo Araújo, Aramis Millarch, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo Braga.

Mais um pacote com melhor jazz

A confirmação de (excelentes) atrações para a quinta edição do Free Jazz Festival - aberto este ano para a participação de instrumentistas de todo o país, na parte nacional - estimula, naturalmente, que as gravadoras ampliem os seus catálogos de jazz, gênero que, felizmente, vem sendo fortalecido nos últimos anos - tanto com lançamentos contemporâneos como de gravações históricas.

Humor irreverente do Joelho de Porco

Há alguns anos, na primeira (e única) edição da Feira do Humor de Curitiba, houve uma noite para se debater o humor na MPB. Entre os convidados, Tarik de Souza, um dos mais respeitados jornalistas da área musical, fez uma bem cuidada exposição mostrando a importância do humor em nosso cancioneiro. Um tema que pode render todo um livro, tal as múltiplas experiências que têm acontecido ao longo de quase um século de MPB.
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