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Turma do Balão Mágico

A boa escolha para os curta-metragens

Foi aquilo que se poderia classificar de uma "feliz coincidência": ou autores dos quatro roteiros premiados para ganharem imagens e sons, em curtas metragens, financiados através de convênio entre a Secretaria da Cultura/ Museu da Imagem e do Som e Embrafilmes, representam trabalhos de profissionais de diferentes formações, mas que justamente situam-se entre os mais talentosos de nosso pequeno universo cinematográfico.

No Campo de Batalha

Felizmente o Paraná tem uma efervescente geração de talentos e esforçados cineastas, dignos, honestos e que trabalham seriamente. Paulo J. Friebe, ator de quase todos os filmes experimentais da Turma do Balão Mágico, na noite de quarta-feira, 29, reuniu o elenco de "Ah! Essa é Boa", para mostrar o copião desta comédia de 15 minutos xxx

Até copião vale para mostrar cinema brasileiro no FestRio

Rio de Janeiro - Desde 1984, quando da primeira edição do FestRio, a sua direção sempre se preocupou em prestigiar ao máximo o cinema brasileiro. O espaço internacional deste maior festival de cinema, televisão e vídeo da América do Sul não prejudica o nosso cinema. Ao contrário, abre imensas perspectivas, não só na participação de filmes em competição, mas também nas mostras paralelas e, especialmente o mercado com a Embrafilme e produtores independentes tentando negociar suas produções.

Já no copião as "Crônicas da Paixão"

O projeto mais audacioso da chamada "Turma do Balão Mágico" - a afetuosa designação de um grupo de cineastas com idade que vai dos 15 aos 30 anos, reunidos em torno da Cinemateca do Museu Guido Viaro, é "Crônicas da Paixão", seis sketches com "histórias diferentes, mas personagens comuns" - como explica um dos líderes do grupo, Nivaldo Lopes - o Palito, autor da história com o longo título de "Foi Besteira tua, Pensar que nós nos Amávamos".

No campo de batalha

Muita surpresa entre os cineastas da cidade, especialmente na chamada "Turma do Balão Mágico", pela inclusão de dois curiosos temas entre os curta-metragens que a Secretaria da Cultura se dispõe a financiar: participação de artistas do Paraná nas Bienais e "Ruptura" (sobre o salão dos prejulgados) (sic?). Afinal, são temas específicos, altamente discutíveis em sua importância para merecerem financiamentos (e prioridade) oficial, quando há tantos outros assuntos muito importantes (e necessários de serem resgatados) dentro dos vários segmentos da vida paranaense. xxx

"Bruxas" de Faccione recriam o fantástico

Um filme do imaginário. Assim poderia ser definido "As Bruxas" (Cinemateca do Museu Guido Viaro, de hoje a domingo, 20h30min), média metragem de Mauro Faccione Filho, 26 anos, paranaense de Maringá, desde 1985 radicado em Florianópolis. Espécie de braço, catarinense -,por adoção, da chamada Turma do Balão Mágico (inquieto grupo de jovens cineastas curitibanos), Mauro vem realizando uma obra basicamente experimental e pessoal, iniciada no super-8 e passando hoje para o vídeo com projetos de chegar ao 35mm.

Os frutos da mostra para o nosso cinema

As questões são amplas, polêmicas e, obviamente, jamais se esgotariam num debate de 3 ou 4 horas. Também seria ingenuidade pretender que de uma exposição verbal possa resultar as soluções para tantos problemas levantados. Mas numa sociedade democrática, na qual a arte e a cultura devem ser analisadas também, objetivamente, na relação industrial e de consumo, questões relacionadas como a literatura, o roteiro, a música e a imprensa no cinema brasileiro cabem perfeitamente dentro de um evento cultural abrangente.

"Bruxas" na visão de Mauro Faccioni

Em exibição na Cinemateca (20h30 minutos, até amanhã), "Bruxas", média-metragem de Mauro Faccioni Filho merece ser visto por quem se interessa pelo cinema experimental, realizado por jovens cineastas em busca de seu espaço.
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