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Aramis

30 anos sem Carmen

No total, Carmen Miranda apareceu em 19 filmes - entre os que fez no Brasil e nos Estados Unidos. Gravou 154 discos - entre 78 rpm (a maioria) e elepês. Só na Decca, nos EUA, fez 13 discos - dos quais a Chantecler, quando representava a MCA Records, editou três elepês - produzidos com critérios e enriquecedoras notas explicativas. Contratada durante muitos anos da Odeon, Carmen não tem, infelizmente, uma discografia a disposição do público que deseje conhecer hoje o seu trabalho. Seus discos são raros - muitos dos quais verdadeiras relíquias, pertencentes apenas a ávidos colecionadores. Há muito que as gravadoras nas quais ela deixou registrada sua voz deveriam reeditar álbuns com ao menos os melhores monentos de sua carreira. A RCA e a Odeon, em especial, poderiam fazer excelentes trabalhos históricos pois, passados 30 anos de sua morte, há ainda um público fiel e apaixonado pela cantora que, há 50 anos passados,, começou a divulgar a nossa música no Exterior. Como disse, J. L. Ferreti, algo ao menos perdurou de Carmen: a imagem inapagável de uma das mais impressionantes artistas que o mundo conheceu e que, três décadas após a sua morte, permanece com prestígio sólido. Negar a sua importância, seria negar a própria MPB.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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04/08/1985

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