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Aramis

All Green, entre o gospel e o pop

Como muitos outros talentos vocais negros, Al Green começou na igreja. Americano de Arkansas, filho de um pastor, Roberto Green, que tinha um grupo de gospel chamado The Breen Brorhers, Al estreou aos 9 anos e excursionava com a família pelo país. Aos 16 anos, já contaminado pela música profana formava um grupo que deslancharia quando então já era chamado Al Green and the Soul Mates, gravou a faixa "Back Up Train". Há 20 anos veio o encontro com William Mitchell, produtor fonográfico com quem trabalha até hoje e com quem colecionou sete entre as 10 tops hits americanas, incluindo "Let's Stay Together". Mas a religiosidade voltaria em 1974, quando Green se ordenou pastor da Full Godspel Tabernacle e durante alguns anos misturou sua carreira pop com a vocação religiosa (em "Belle", 77, dizia "É você que eu quero, mas é Dele que eu preciso"). Mas a partir de 1985, assinando contrato com A&M (no Brasil, distribuída pela Polygram), conseguiu conciliar o trabalho musical - entre o sacro e o profano. E uma prova disto está no belo "I Get Joy", com oito faixas do próprio Green e apenas dois "covers" (sucessos de outros intérpretes). Duas faixas - "As Long As We're Together" e "Praise Him" mostram os dois lados - o espiritual e o mais comercial - de Green que diz: "Eu tenho 10 anos de rhythm'n'blue e 10 anos de gospel nas costas. Agora estou colocando tudo junto no mesmo pacote". 6150,15/3/1992 0:00:00,3,"A biografia que revela Woody de corpo inteiro
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Música
25
03/12/1989
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