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Aramis

Carta

Bronilde Muncke Ferreira (Capital) - "Como diz a canção, há muito conhecida por todos: "Voa minha linda borboleta, voa pois a vida é tão boa quanto se tem o amor no coração... "Tendo lido recentemente em jornais do Rio de Janeiro sobre o extermínio das lindas borboletas brasileiras, gostaria de manifestar-me à favor das borboletas, através deste jornal, que sempre apoia escrito deste teor. Qual a beleza maior? A da borboleta morta, sendo as suas asas empregadas em quadros e bandejas, ou vivas a voar qual flor alada, neste quadro maravilhoso que é a Natureza, onde ela cumpre fielmente sua razão de ser? Portanto, não matemos as borboletas tanto faz se criadas em viveiros ou não. Deixemo-las vivas para que possam ser e cumprir o que devem". Ruy Soares de Loyola (Capital) - "Para os hindus, o homem há de passar por uma série de provações terrenas, até atingir a quase perfeição Claro que ai, cuida-se da perfectibilidade da psique humana. Embora a asseritiva indiana encerre algo de lúgubre, é viável. Na verdade, nos passamos por uma ordem de sofrimentos, no planeta, que bem prova o fato. Não apenas padecimentos morais e físicos, mas acontecimentos imprevistos inúmeros, uma vez que se sucedem simultaneamente. A pacificidade da vida de outrora cambiou por um dinamismo acentuado, a par de neuroses, acidentes, sequestros, crimes, roubos, etc. Realmente, é uma progressão terrifica de eventos a que presenciamos diariamente "urbi et orb", que nos faz aceitar a máxima hindu. E não há relatividade infelizmente, entre a evolução dos povos e os males que os acometem. Eles se exibem em dobro, compativamente aos que se manifestaram no pretérito. Não obstante, como se augura o bem-estar terreno, para o futuro nós ainda não perdemos a esperança de todo. Jesus Cristo, o protótipo dos santos, outrora já vaticinou uma época de harmonia entre as gentes continentais. Entrementes, os astrólogos prevêem, para o vindouro, um resgate compensador aos males atuais. E não são os homens de boa fé que os hão de contradizer. Por derradeiro, eis como defino o carma das nações: "é a renovação simular do meio moral das pátrias".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
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09/03/1974
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