Nacionalização da Siemens
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de maio de 1976
Até o final de 1977, a Siemens do Brasil pretende atingir em sua fábrica em Curitiba uma nacionalização de 75%. Mais do que uma promessa, é uma meta empresarial, que já está sendo cumprida hoje, em pelo menos 50%. Para verificar este programa de nacionalização da produção, esteve na cidade industrial, segunda-feira, o superintendente no Brasil da Siemens, Hemulth Veruvert, que manteve longa reunião com os dois principais executivos da empresa no Paraná. Felix Ferter, gerente-geral da filial e Ulrich Wicklow, gerente da fábrica.
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Já com 1200 empregados - 700 dos quais somente na fábrica que ocupa 20 mil metros quadrados na Cidade Industrial, a Siemons terá, em 1976, um faturamento de cerca de Cr$ 250 milhões - número que deve duplicar em 1977, quando a previsão é de Cr$ 400 milhões. O que mostram que o investimento feito até agora - cerca de Cr$ 80 milhões é compensador.
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Das 20 fábricas já funcionando na Cidade Industrial, a Siemens é a maior. E, com os projetos de expansão - embora dependendo do comportamento na política nacional das telecomunicações - continuará nesta liderança. De seus técnicos, apenas 10 vieram da Alemanha e no sentido de prestigiar cada vez mais a mão de obra especializada brasileira, está formalizando um convênio para oferecer dezenas de bolsas de estudos para jovens formados pelo Senai especializarem-se na Alemanha, voltando depois - para bem remuneradas funções - na unidade de Curitiba.
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