No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de janeiro de 1991
Única artista plástica do Paraná que se vem dedicando à técnica da colagem, Ana Maria Prince Comode acaba de ter um reconhecimento internacional: foi uma das 4 paranaenses selecionadas para (ao lado de 6 outros de vários estados) integrar a mostra "10 Pintores Brasileiros" na 3ª edição da Bienal Internacional de Óbidos, em Portugal.
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Nos dias 7 a 11 de janeiro, Ana Maria orientou um curso de colagem, realizado no Centro Cultural do Portão, que teve ótimos resultados entre os alunos. Tanto é que já há convites para uma segunda turma.
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Falando em artes plásticas, a sempre eficiente e simpática Maria Cecília Noronha mostra através do relatório de atividades do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, que movimentou bastante o organismo.
Além de ter promovido salões oficiais em Curitiba - 31º para novos, o 5º da paisagem e o 47º paranaense - as atividades interiorizaram-se: em Jacarezinho, em dezembro, ouve a 16ª edição do Salão de Artes Plásticas. Artistas paranaenses expuseram em Pato Branco, Irati, Londrina, entre outras cidades.
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Na Sala Theodoro de Bona aconteceram 10 eventos coordenados por Maria Cecília: Produto Desenho, Estruturas Abertas, Retratos de Família (Dulce Osinski), Edilson Viriato, Stella Giuliani, Lúcia Consalter, Decorrência (Rogério Ghomes) e o curioso "O Ronco da Solidão, pertencente ao legado gráfico do Teatro Monótono" (Didonet Thomaz).
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Para encerrar: no Museu de Arte Contemporânea, propriamente dito, 10 exposições - entre as quais algumas de repercussão como "De Colecionismo Gráphica" (Orlando da Silva), gravura japonesa contemporânea, homenagem a Fernando Velloso, e, especialmente, Ianelli no contexto cultural da arte latino-americana.
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