Os sonhos para melhorar programação da Estadual
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de maio de 1987
Apesar da Rádio Estadual do Paraná ter retornado à esfera da Secretaria da Comunicação Social, a intenção do advogado René Dotti, da Cultura, é ocupar alguns horários no prefixo oficial. Especialmente na freqüência FM - que, os otimistas acreditam, deve entrar no ar ainda este ano.
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Através da resolução interna, o advogado René Dotti criou um grupo de trabalho para "apresentar planos de programação" destinados à emissora oficial, considerando "o relevo social da produção e emissão dos programas culturais no seu amplo sentido."
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O grupo de trabalho é presidido pelo veterano João Lydio Seiller Bettega, dono de três prefixos comerciais - Ouro Verde FM e AM e Caiobá-FM. Euclides Cardoso, também veterano profissional, hoje na direção administrativa na Independência, é outro radialista do grupo. Os demais membros são o advogado Eduardo Rocha Virmond, jurista de renome nacional, crítico de artes plásticas e apreciador de música clássica e jazz; advogado, José Falcão de Moura Vasconcellos Jr., fiscal aposentado do INPS, fanático por ópera e clássicos, e o Sr. Oswaldo Euclides Aranha (?).
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Por outro lado, o secretário Fábio Campana, da Comunicação Social, está esperançoso de conseguir as antigas instalações da TV Paraná/ Canal 6, hoje pertencentes à Caixa Econômica Federal do Paraná, para sediar não só a Rádio Estadual, mas a mitológica TV Cultura do Paraná, que o governador Álvaro Dias quer implantar. O imenso imóvel é ideal para o projeto, pois foi um dos mais felizes projetos do arquiteto Lubomir Ficinski.
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Há pelo menos 15 anos se fala na implantação de uma TV Educativa e na reestruturação da Rádio Estadual, para cumprir as funções culturais. Há até quem faça um bolo de apostas para ver se desta vez o governo consegue viabilizar pelo menos o projeto de dar à Rádio Estadual a mínima programação de qualidade.
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