Paisagistas do campo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de agosto de 1984
No mínimo, curiosa com que a diretoria do Departamento Cultural do Santa Mônica jovem idealizou um salão de artes plásticas para setembro. Está convidando todos os artistas - profissionais ou amadores - a retratarem algum aspecto do clube, para, depois, fazer uma premiaçào das paisagens, que, no entender de uma comissão das paisagens, que, mo entender de uma comissão julgadora a ser escolhida, melhor "captem"as imagens do "maior da América do Sul".
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Os paisagistas de fim de semana poderão , eventualmente, interessar-se por essa promoção clubística. Pena que os prêmios sejam pouco estimulantes: de Cr$300 mil, ao primeiro classificado, a magros Cr$ 50 mil e "menção honrosa clubística", são valores que dificilmente farão com que os artistas mais conhecidos se animem a levar seus cavaletes e tintas ao Santa Mônica para retratar aquele clube.
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A propósito, há um jovem pintor curitibano, em grande escalada comercial e promocional, que adota uma fórmula bastante prática para reproduzir os casarios da cidade: fotografa aqueles que deseja passar para óleo, projeta o negativo sobre a tela e limita-se a colorir imagens. Ou seja, desenho, mesmo, não há nenhum, mas o resultado final é agradável e o artista está faturando milhões.
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