Starman, o romantismo das estrelas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de setembro de 1985
John Carpenter é um diretor que vem construindo uma carreira bem sucedida. Seus filmes agradam ao público e começam a despertar interesse da crítica. Com "Starman - O homem das Estrelas" (Vitória, 5 sessões), deu a Jeff Bridges uma indicação ao Oscar de melhor ator de 1984.
Uma espécie de ET romântico, "Starman" reúne vários ingredientes para agradar o público. Um viajante intergalático, atraído pela mensagem de paz que o Voyager ll levou ao universo, chega à Terra e adquire a forma de um homem que havia morrido. E ao lado da viúva, Jenny Hayden (Karen Allen), passa a ser uma espécie de "O Fugitivo", pois apesar da mensagem de paz e amor que havia sido transmitida ao Universo, os homens querem conhecer (e aprisionar) o ET.
Como o personagem do filme de Spielberg, este "Starman" tem de ser recuperado pela sua nave espacial, mais para tanto há necessidade de viajar 3.500 km entre Wisconsin - onde desembarcou - à cratera Meteoro, no Arizona. A longa viagem, em companhia da viúva Jenny, faz nascer uma relação afetiva enquanto toda a perseguição acontece.
Bom diretor de atores, como mostrou em "Christine", Carpenter teve em "Starman" a segura participação de Bridges e Karen Allen, mais Charles Martin Smith, Richard Jaeckel (o vilão de alguns filmes da série 007) e Tony Edwards, entre outros. A música é de Jack Nitzche.
Curiosidade: o cineasta Joe Alves ("Piranha", Gramlins" etc) foi o conselheiro visual deste filme que também usa e abusa dos efeitos vísuais especiais.
LEGENDA FOTO 1- Karen Allen e Jeff Bridges em Starman ": ET romântico no Cine Vitória.
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