Um hospital para o verde
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de maio de 1979
Cresceram em mais de 50% o número de floricultura e, principalmente, bancas de flores, na cidade, nos últimos 3 anos. [Conseqüência] de uma preocupação ecológica ou simplesmente um processo de merchandising onde o verde volta a se constituir em atraente faixa de consumo. E um dos aspectos ainda não suficientemente abordado, de forma jornalística, é o fato de que o invés da venda de flores, em ramalhetes, de vida efêmera, terem crescido, o que vem aumentando, e muito, é a venda de flores em vasos - desde as mais baratas, em improvisados recipientes, ao preço de Cr$ 20,00 - até orquídeas, que chegam a ser vendidas a Cr$ 800,00. Também as samambaias, [variando] de preço e tamanho, podendo chegar a Cr$ 5.000,00 passaram a se constituir num alto ponto de vendas.
Considerando que muitas pessoas adquirem - ou recebem - flores ornamentais e não sabem como tratá-las, o que resulta a sua deterioração prematura, um comerciante, Luís Fernando Farah, teve uma idéia no mínimo original: instalou a primeira loja-hotel-hospital de plantas (Rua Barão de Antonina, 1000), onde há dois anos vem prestando um trabalho de verdadeira utilidade pública, em termos ecológicos. Cada vez que uma planta começa a apresentar problemas e é removida ao "hospital" de Luís Fernando, ele procura fazer a correção do solo, eliminar pragas [porventura] existentes e, conseguindo "salvá-la", ao entregar novamente ao proprietário, prescreve os cuidados que deve tomar para que a mesma viva por muito tempo ainda. Para quem viaja e não dispõe de quem possa cuidar de suas plantas. Luís Farah idealizou um "hotel", com tratamento adequado e observação constante. O preço da diária, tanto no "hospital" como no "hotel" das plantas é de Cr$ 10,00 nos primeiros 10 dias e Cr$ 5,00 nos dias [subseqüentes].
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