Uma excursão ao Paraná
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de janeiro de 1974
Há 44 anos, Baptista Groff (1898-1971) editava um guia turístico sobre Curitiba, como suplemento de sua revista "Ilustração Paranaense", com histórico de Romário Martins (1874-1948) e capa de Frederico Lange de Morretes (1892-1954) que na contracapa trazia publicidade sob o título "Uma Excursão do Paraná". Distribuído no Rio de Janeiro, o guia visava atrair turistas para o nosso Estado, num trabalho pioneiro de Groff. Inicialmente, informava sobre os caminhos para chegar a Curitiba: por via férrea, do Rio a Curitiba, 1.366 km, 40 horas de percurso. Preços das passagens: 1ª classe, com leito 190$400; 2ª classe - 97$100. Rodoviária: via São Paulo - Itararé, 1.280 km, ou via Ribeira (em construção), 975 km, 16 horas. Via aérea, Rio a Paranaguá, cinco horas e meia de vôo, "preço de passagem por pessoa até 70 quilos" - Cr$ 550$000. Finalmente via marítima - Rio - Paranaguá, 48 horas, 128$000. O "projeto" oferecia duas opções: 15 dias, com visitas a Paranaguá, Curitiba, Estrada da Graciosa, gruta Bacaitava e Ponta Grossa, despesa total entre 800 a 950$000. A segunda proposta, de 25 dias e meio, estendendo a viagem a Foz do Iguaçu, Guaíra e Porto Epitácio elevava a despesa total a 3.000$000.
Enviar novo comentário