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Elton Medeiros

Carlinhos, o pai da Bossa

As duas apresentações que o compositor-intérprete Carlos Lyra faz nesta semana ("505", Avenida Manorel Ribas) se constituir numa das poucas manifestações musicais comemorativas aos 30 anos da Bossa Nova. É uma pena! Pela importância de Lyra na Bossa Nova, seria justo que ele também se apresentasse em espaços menos sofisticados (e caros) como o piano-bar do Alto das Mercês.

O canto das mulheres para ajudar a muitos

Mulher, seu nome é canção. A idéia é ampla e antiga: afinal, as musas sempre estiveram presentes em nosso cancioneiro. No nosso e em todos os países nos quais a música reflete o romantismo, os sonhos, o imaginário. Mas os bons temas são eternos e uma nova prova disto é feita com nobres finalidades: o Banco do Brasil bancou a prensagem de 300 mil cópias de um belíssimo álbum duplo - "Há Sempre Um Nome de Mulher" - que está sendo vendido em todas suas agências.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

No campo de batalha

Passou sem o merecido registro da imprensa nacional, a emocionante Missa de 7º Dia, no domingo, pela morte da grande Clementina de Jesus. Foi no Outeiro da Glória, Rio de Janeiro, com a participação vocal de Elizeth Cardoso, Dona Ivone Lara, Maria Lúcia Godoy, Carmem Costa e Zezé Gonzaga. O organista foi Helivus Vilela. A oração de Santiago foi lida por Haroldo Costa, Albino Pinheiro, Raul Farias Lima e Elton Medeiros. xxx

Canta, Brasil!

Marçal, na melhor tradição paterna Faça o teste. Apanhe um bom disco de MPB gravado nos últimos 20 anos e veja na ficha técnica se não consta o nome de Marçal na percussão! É isto aí! Percussionista favorito de 9 entre 10 estrelas de nossa música popular, Marçal tem uma discografia imensa em sua área. Só que ele não poderia ficar apenas na chamada cozinha instrumental - embora seja um tempero indispensável em termos qualitativos.

Guerrilheiros do samba, com humor e romantismo

Podemos sorrir Nada mais nos impede Não dá pra fugir desta coisa de pele Sentida por nós, desatando os nós Sabemos agora Nem tudo que é bom vem de fora ("Coisa De Pele", Jorge Aragão / Acyr Marques) Sabíamos. Muitos e muitos sabem: nem tudo que é bom vem de fora. Especialmente a música. Mas como está difícil de encontrar bons sambas, bons discos de MPB neste boom de rock brasileiro (brasileiro?), desde que os "gerentes de produtos" substituíram os diretores artísticos sensíveis de décadas passadas.

Mais do que modismo, é o samba de muita categoria

Há um mês, fazendo um dos melhores shows já vistos no Clube Curitibano, Beth Carvalho insistiu em falar em pagode antes de cantar algumas de suas melhores músicas. Para um público classe A, pouco habituado a modismos musicais, a palavra até poderia parecer estranha. Há dez quadras do Curitibano, na avenida Marechal Floriano, um antigo forró é agora o Carangueijão II - A Casa do Pagode, onde nos fins de semana, o pagode come solto.
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