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Marlon Brando

Quando a energia supera as deficiências físicas

"Meu Pé Esquerdo" (lançamento nacional amanhã; pré-estréia em benefício da Legião Brasileira de Assistência, hoje, 20h30m, Cine Astor) não é o primeiro e, por certo, não será o último filme a mostrar o quanto pode a força de vontade, a coragem, a disposição de enfrentar as adversidades fazer pelo ser humano. Afinal, temos o exemplo contemporâneo de Stephen Hawking, que mesmo com doenças seríssimas se tornou um dos maiores cientistas contemporâneos e autor de um livro ("Uma Breve História do Tempo") que há meses está entre os mais vendidos. Sua vida, por certo, pode dar um belo filme.

Indicações e indicados para o muito desejado titio Oscar

Um dos aspectos mais questionados do Oscar é, justamente, o critério de votação. Pelo próprio fato de tanto as indicações como a escolha final ser feita pelos membros da instituição - hoje ao redor de 5 mil membros (em 1986, eram 4.744), entre profissionais do cinema, a premiação adquire um sentido diferente dos que existem em outras promoções internacionais - sejam escolhas dos críticos, dos júri de festivais ou mesmo de premiações na televisão (Emmy) ou música (Grammy).

Jeanne Moreau, diretora num filme que poucos assistiram

Reiniciando suas promoções cinematográficas, a Aliança Francesa trouxe nesta semana um filme dos mais interessantes - "A Adolescente" - segunda (e ao que parece última) experiência de Jeanne Moreau como diretora-roteirista. Hoje ainda, às 14 horas, haverá uma projeção na nova sede da Aliança (Rua Ubaldino do Amaral, 929) deste filme rodado em 1978; dois anos após Jeanne ter feito seu primeiro longa como realizadora - "Lumiére" (apresentado apenas na televisão no Brasil, com o título de "No Coração, a Chama").

Um banquete para os cinéfilos com cinco estréias

Uma das reclamações mais comuns dos curitibanos que acompanham os lançamentos no circuito comercial é antiga: - "Durante semanas não há estréias. Quando chegam filmes importantes, há simultaneidade. Poucos permanecem mais de uma semana em cartaz. E não há tempo para assistir a todos". Forma-se o círculo vicioso: falta tempo (e também dinheiro, com ingressos a Cr$ 120,00) para se assistir, numa mesma semana em cartaz, cinco filmes que merecem verificação. Como, por exemplo, acontece agora.

"Splendor" compensa filmes que fracassaram na semana

Infelizmente, aconteceu o que prevíamos: dos cinco importantes filmes estreados há uma semana, dois já não estão mais em exibição: "Assassinato sob Custódia" (A Dry White Season), de Euzhan Palcy e "Contos de Nova Iorque", de Martin Scorcese, Francis Coppola e Woody Allen, foram substituídos por "Meu Pai - uma Lição de Vida", de Gary David Goldberg e "Splendor", de Ettore Scolla, nos Cines Lido II e Bristol, respectivamente.

"Raoni" voltou com presença de Brando

Marlon Brando, 66 anos, volta em evidência: dentro de algumas semanas a CIC lança "Assassinato sob Custódia" (A Dry White Season), de Euzhan Palcy - um sério drama denunciando (mais uma vez) o appartheid na África do Sul, filme que encerrou o VI FestRio (Fortaleza, 2/12/89). Paralelamente no Auvicom 90, a feira de vídeo e som que se realiza nesta semana no Anhembi, em São Paulo, a Alvorada Vídeo tem como maior atração de seu pacote de lançamentos o documentário "Raoni", que é narrado por Marlon Brando.

David Niven, Olivier, Burton, Depardieu e Douglas em livros

Ao lado de verdadeiros livros de arte que trouxeram biografias de Carmem Miranda (de Carlos Emmanuel Barsante) e "Gonzaga Por Ele Mesmo" (Ademar Gonzaga, 1901-1978), no ano passado a biblioteca de biografias de artistas foi valorizada pelas memórias de atriz Itala Nandi ("Teatro Oficina - Onde a arte não dormia", editora Nova Fronteira).

"Festa" ganha em vídeo e bom pacote do Herbert

Há filmes que se ajustam ao vídeo. Outros só perdem ao serem apreciados na telinha. Por exemplo, uma obra como "Pelle, o Conquistador", por sua dimensão plástica, belíssima fotografia, transforma-se num pastiche ao ser visto no vídeo. O mesmo pode-se dizer de centenas de outros títulos que as distribuidoras insistem em colocar no mercado, muitas vezes em cópias péssimas sem cores, borradas e escurecidas.

No campo de batalha

Lúcia Murat, diretora de "Que bom te ver viva" - que ao lado de "Minas Texas", de Carlos Prates (mas que usa o pseudônimo de Charles Stone neste filme) defende as cores-verde-amarelas na competição, só chegou sexta-feira, mas a tempo para a sessão da noite, em que o seu filme foi projetado - após os candidatos da Espanha ("Le Luna Negra", de Imanol Uribe) e Hungria ("Mr. Universe", de Georg Szomjas). A atriz Irene Ravache só virá amanhã: é que ela está fazendo a peça "Uma Relação tão Delicada", de Lecleh Belom, com casa lotada, todas as noites, no Teatro São Luiz, em São Paulo.
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