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George Lucas

Munchausen, o maior mentiroso do mundo

Nova Iorque, 12 de março de 1989: o "Coronet", um dos maiores cinemas do mundo, está superlotado: apesar do frio e chuva, filas imensas circundam o quarteirão. Na Big Apple, como havia acontecido em Paris e Londres (e depois em outras metrópoles), a estréia de "As Aventuras do Barão de Munchausen" atraía multidões. Afinal, a Columbia montou um esquema especial para recuperar os quase US$ 40 milhões investidos nesta realização complicada, que se arrastou por mais de um ano com filmagens em vários países.

Curitibana faz tese (nos EUA) sobre filme de Woody Allen

Se não tivesse passagem marcada para retornar aos Estados Unidos na noite de hoje, Denise Correa Araújo teria assistido "no mínimo mais três vezes ao filme "A Outra" (que quarta-feira saiu de exibição no Bristol, após uma magra semana com apenas 400 espectadores). Só que Denise é uma espectadora muito especial: é a primeira brasileira a se lançar num projeto intelectualmente audacioso - escrever uma tese sobre Woody Allen.

Tucker, o sonho (automobilístico) americano

Em 1956, quando Preston Tucker morreu, os cinqüenta e poucos carros que ele havia conseguido construir já eram jóias valorizadíssimas para os fanáticos pelo automobilismo. Afinal, baseado nos princípios da aerodinâmica, o "Tucker Torpedo" possuía detalhes inovadores para a época: um único botão que abria e fechava todas as portas, um farol central, freios de disco, injeção de combustível e vários mecanismos de segurança, incluindo um pára-brisas ejetável. O preço original de fábrica para o carro era de US$ 2.450,00.

Um sonho de perfeição que morreu com Tucker

"O que é bom para a GM é bom para os Estados Unidos..." (ditado popular capitalista) Numa classificação genérica, seria um filme sobre a indústria automobilística - e não automobilismo, especificamente, a biografia de um construtor (fracassado) de um modelo que não emplacou.

Nas reprises, o melhor da música ajustada às imagens

Apenas uma estréia nesta terceira semana de 1989: "Idolatrada", produção nacional de pouquíssimas referências, dirigida pelo desconhecido Paulo Augusto Gomes, com Denise Bandeira, Mário Lago e Eduardo Machado (Cine Groff, 5 sessões). No mais, a programação nas telas continua a mesma da semana passada - mas com opções interessantes. Especialmente filmes que se identificam por excelentes trilhas sonoras - que aqui são registrados.

Casamento dos Trapalhões, Terra da Magia e premiado filme com o Oscar

Há duas semanas do final de ano, já em fase de se preparar a listagem dos melhores, a programação cinematográfica entra em período de férias. São os filmes de grande apelo popular, voltados especialmente para a faixa infantil, que têm seus lançamentos: "O Casamento dos Trapalhões" em três salas (São João/Plaza/Lido I). "Willow - na terra da magia" (Condor) e mesmo uma comediota também na faixa jovem. "Águas perigosas" (Cinema I). "A última tentação de Cristo", apesar de não ter atingido em suas quatro primeiras semanas sequer a 6 mil espectadores, continua em exibição no Lido II.

Roger, o Sr. Coelho com alta tecnologia

Nesta última semana de 1988, o coelho é quem manda! Se não fosse Roger Rabbit desembarcando em 80 cinemas de 35 cidades - em Curitiba nos cines Astor e Bristol - não haveria estréias importantes. Apenas nas primeiras semanas já faturou nos Estados Unidos 100 milhões de dólares e chega ao Brasil com um marketing promocional capaz de ganhar capa de "Veja".

No campo de batalha

Um bom exercício político: para onde irão os ocupantes dos cargos do primeiro escalão que desde ontem, último dia útil da administração Roberto Requião, deixaram os seus cargos? Há os que saíram da iniciativa privada e, naturalmente, voltarão para suas funções mais lucrativas nesta área. Há os profissionais liberais, além dos que também serviam em órgãos do Estado. Estes, como o governo é do PMDB, esperam ser bem aproveitados.

Os apressadinhos pelos vídeos superinéditos

Há muito que o vídeo passou a antecipar o lançamento dos filmes. No princípio, eram os piratas. Agora, mesmo em lançamentos selados, muitos dos filmes mais importantes estão chegando com semanas - muitas vezes, meses - nas locadoras, para entusiasmo daquela faixa de consumidores que busca, ansiosamente, "ser o primeiro a ver" o filme a respeito do qual está falando na imprensa internacional.

Pires une-se a Lattes na 'Última Loucura' nuclear

Tão logo consiga uma sala de exposição disponível, em Goiânia, o cineasta Roberto Pires quer relançar naquela capital o filme "Abrigo Nuclear". - Não é por nada, mas acho que está na hora do público assistir este meu filme tão desconhecido que até parece inédito. Jantando no Fritz, em Brasília, em companhia dos jornalistas Wilson Cunha e Helena Salem, Roberto Pires, um baiano extrovertido, pioneiro do ciclo que marcou a cinematografia baiana no final dos anos 50, fala com entusiasmo de seus projetos sobre um filme no qual voltará a abordar os riscos da energia nuclear:
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