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Paulo Vitola

O samba de Paulinho no dia que não viu o Papa

A histórica visita de João II ao Brasil marcou também fonograficamente o evento. Antecedendo a chegada do Sumo Pontífice houve uma corrida das gravadoras em lançar discos que pudessem capitalizar o espontâneo << marketing papal >> . assim a Companhia Industrial de Discos, da família Zockerman, que há mais de um ano havia obtido os direitos para aqui editar o elepê em que o ainda cardeal Wojtila interpretava canções folclóricas polonesas, não só reeditou o disco, como fez um segundo volume.

Country aplaudiu, mas <<Tribo>> fica só nisso

Quando idealizou uma nova peça tendo Curitiba por tema, para marcar a reinauguração do Teatro de Bolso, o prefeito Jaime Lerner chegou até a sugerir um título provisório: << Revista dos Bairros >> .

E a tribo, fica só no boldo, salve, salve!

Na quarta-feira, 30, a última encenação de << Ó Curitiba. Nossa Tribo, Salve Salve >> , com texto de Paulo Vítola, música de Marinho Galera, teve , ao contrário de muitas outras noites, um bom público . Apesar de inexistir uma única placa que indique que a construção de estranhas formas, na Praça Rui Barbosa, seja um teatro - e o único cartaz indicativo do espetáculo tenha sido feita por um garoto, filho de Maurício Távora - Jane Martins, nos últimos dias o público do espetáculo foi aumentando. Os cartazes da peça, que deveria estar em pontos estratégicos, ninguém viu.

Que País é Esse?

Em setembro um grupo de paranaenses associados a produtores cariocas inicia uma superprodução no Rio de Janeiro: partindo da frase "Que País é Esse?" que o deputado Francelino Pereira pronunciou há algum tempo e que, desde então, vem sendo repetida exaustivamente, o jornalista Antonio Carlos Lacerda, desenvolveu um bem humorado argumento: Pedro Alvares Cabral redescobrindo o Brasil e chegando ao Rio de Janeiro esburacado e poluído, surpreso com as moças de tanga na praia de Ipanema e vivendo divertidas situações. xxx

Arrendamento do Paiol

Há mais de um mês, o compositor e publicitário Paulo Vítola fez uma corajosa proposta ao engenheiro - Ennio Marques Ferreira, presidente da Fundação Cultural de Curitiba: a arrendar o Teatro do Paiol, que se constitui hoje num dos maiores problemas da FCC, sem agilização para devolver àquela casa de espetáculos uma programação capaz de atrair público interessado. A proposta de Vítola foi feita a Ennio durante um jantar na pizzaria Landerna, após a estréia do espetáculo "Diário de Bordo", em dezembro último.

Chico da Silva, pintor

FORTALEZA (Via Telex) - Se o pintor primitivista Chico da Silva, o mais conhecido nome das artes plásticas do Ceará, fosse o autor de todas as telas que lhe atribuem, seria sem dúvida, o pintor de maior produção em toda a história da arte. Não há um canto em que não existam telas de Chico da Silva para vender aos desavisados turistas, atraídos pelo nome e prestígio internacional que Chico conseguiu nos últimos anos.

MAPA, 3ª edição (que não falte alpiste...)

Só o fato de se ouvir um chorinho do melhor nível como "Arrepiado", de Celso Pires, 26 anos, ou uma proposta realmente inteligente de letra-caleidoscópica, como "Receita", de Marinho/ Paulo Vítola, já faz com que se saúde, entusiasticamente, o Terceiro Movimento, do MAPA, idealizado em princípios de 1975 por Paulo Vítola e que hoje, com serenidade e inteligência, tem continuidade graças a Mário Gallera, 27 anos, compositor e violonista dos melhores.

Artigo em 05.08.1975

O artista Carlos Eduardo Zimmermann, 23 anos, estava com um sério problema ontem pela manhã: vinte e cinco dos quadros que vai expor na galeria Grafite, do humorista Millor Fernandes, no Rio de Janeiro, a partir de hoje, seguiram na sexta-feira, pela Transbrasil, sem problemas. Mas o maior dos quadros, com 1,40 x 1,50 não teve jeito de entrar no setor de bagagens do avião. O mais elogiado artista plástico da nova geração, Carlos Eduardo investiu mais de Cr$ 20 mil nesta sofisticada mostra carioca, destinada a ter ampla repercussão junto a crítica, que aliás, lhe tem sido pródiga.

Maurício, as verdades de um homem de teatro

Maurício Távora, 49 anos, catarinense de Florianópolis, curitibano por adoção há quase 30 anos, é um homem de teatro. Já foi repórter policial nos bons tempos da sucursal da "Última Hora", revelou-se um dos mais criativos publicitários dos anos 60, ao lado da esposa, a atriz Jane Martins, participou, historicamente dos primeiros programas da televisão paranaense. Foi também superintendente da Fundação Teatro Guaíra durante o governo Jaime Canet Júnior e, dentro de sua independência e coragem, não aceitou injusta crítica do governador, dando a resposta devida.

Vozes em discos

Se a iniciativa não fosse do vereador Mário Celso, líder da bancada do MDB e uma das promessas do partido oposicionista na política paranaense, talvez não houvesse o que acrescentar. Mas sendo Mário Celso um radialista profissional - aliás, com uma carreira das mais brilhares, conhecendo bastante o mundo artiístico e, principalmente, os meandros da fonografia, a sugestão que apresentou, dias atrás, no sentido de que a Fundação Cultural crie uma gravadora ou selo para lançar "valores paranaenses", exige algumas revisões.
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