Paulo Vitola
O samba de Paulinho no dia que não viu o Papa
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de julho de 1980
A histórica visita de João II ao Brasil marcou também fonograficamente o evento. Antecedendo a chegada do Sumo Pontífice houve uma corrida das gravadoras em lançar discos que pudessem capitalizar o espontâneo << marketing papal >> . assim a Companhia Industrial de Discos, da família Zockerman, que há mais de um ano havia obtido os direitos para aqui editar o elepê em que o ainda cardeal Wojtila interpretava canções folclóricas polonesas, não só reeditou o disco, como fez um segundo volume.
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Country aplaudiu, mas <<Tribo>> fica só nisso
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de maio de 1980
Quando idealizou uma nova peça tendo Curitiba por tema, para marcar a reinauguração do Teatro de Bolso, o prefeito Jaime Lerner chegou até a sugerir um título provisório: << Revista dos Bairros >> .
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E a tribo, fica só no boldo, salve, salve!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de maio de 1980
Na quarta-feira, 30, a última encenação de << Ó Curitiba. Nossa Tribo, Salve Salve >> , com texto de Paulo Vítola, música de Marinho Galera, teve , ao contrário de muitas outras noites, um bom público . Apesar de inexistir uma única placa que indique que a construção de estranhas formas, na Praça Rui Barbosa, seja um teatro - e o único cartaz indicativo do espetáculo tenha sido feita por um garoto, filho de Maurício Távora - Jane Martins, nos últimos dias o público do espetáculo foi aumentando. Os cartazes da peça, que deveria estar em pontos estratégicos, ninguém viu.
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Que País é Esse?
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de julho de 1976
Em setembro um grupo de paranaenses associados a produtores cariocas inicia uma superprodução no Rio de Janeiro: partindo da frase "Que País é Esse?" que o deputado Francelino Pereira pronunciou há algum tempo e que, desde então, vem sendo repetida exaustivamente, o jornalista Antonio Carlos Lacerda, desenvolveu um bem humorado argumento: Pedro Alvares Cabral redescobrindo o Brasil e chegando ao Rio de Janeiro esburacado e poluído, surpreso com as moças de tanga na praia de Ipanema e vivendo divertidas situações.
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Arrendamento do Paiol
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de janeiro de 1977
Há mais de um mês, o compositor e publicitário Paulo Vítola fez uma corajosa proposta ao engenheiro - Ennio Marques Ferreira, presidente da Fundação Cultural de Curitiba: a arrendar o Teatro do Paiol, que se constitui hoje num dos maiores problemas da FCC, sem agilização para devolver àquela casa de espetáculos uma programação capaz de atrair público interessado. A proposta de Vítola foi feita a Ennio durante um jantar na pizzaria Landerna, após a estréia do espetáculo "Diário de Bordo", em dezembro último.
Chico da Silva, pintor
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de novembro de 1975
FORTALEZA (Via Telex) - Se o pintor primitivista Chico da Silva, o mais conhecido nome das artes plásticas do Ceará, fosse o autor de todas as telas que lhe atribuem, seria sem dúvida, o pintor de maior produção em toda a história da arte. Não há um canto em que não existam telas de Chico da Silva para vender aos desavisados turistas, atraídos pelo nome e prestígio internacional que Chico conseguiu nos últimos anos.
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MAPA, 3ª edição (que não falte alpiste...)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de novembro de 1975
Só o fato de se ouvir um chorinho do melhor nível como "Arrepiado", de Celso Pires, 26 anos, ou uma proposta realmente inteligente de letra-caleidoscópica, como "Receita", de Marinho/ Paulo Vítola, já faz com que se saúde, entusiasticamente, o Terceiro Movimento, do MAPA, idealizado em princípios de 1975 por Paulo Vítola e que hoje, com serenidade e inteligência, tem continuidade graças a Mário Gallera, 27 anos, compositor e violonista dos melhores.
Artigo em 05.08.1975
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de agosto de 1975
O artista Carlos Eduardo Zimmermann, 23 anos, estava com um sério problema ontem pela manhã: vinte e cinco dos quadros que vai expor na galeria Grafite, do humorista Millor Fernandes, no Rio de Janeiro, a partir de hoje, seguiram na sexta-feira, pela Transbrasil, sem problemas. Mas o maior dos quadros, com 1,40 x 1,50 não teve jeito de entrar no setor de bagagens do avião. O mais elogiado artista plástico da nova geração, Carlos Eduardo investiu mais de Cr$ 20 mil nesta sofisticada mostra carioca, destinada a ter ampla repercussão junto a crítica, que aliás, lhe tem sido pródiga.
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Maurício, as verdades de um homem de teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de abril de 1986
Maurício Távora, 49 anos, catarinense de Florianópolis, curitibano por adoção há quase 30 anos, é um homem de teatro. Já foi repórter policial nos bons tempos da sucursal da "Última Hora", revelou-se um dos mais criativos publicitários dos anos 60, ao lado da esposa, a atriz Jane Martins, participou, historicamente dos primeiros programas da televisão paranaense. Foi também superintendente da Fundação Teatro Guaíra durante o governo Jaime Canet Júnior e, dentro de sua independência e coragem, não aceitou injusta crítica do governador, dando a resposta devida.
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Vozes em discos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1977
Se a iniciativa não fosse do vereador Mário Celso, líder da bancada do MDB e uma das promessas do partido oposicionista na política paranaense, talvez não houvesse o que acrescentar. Mas sendo Mário Celso um radialista profissional - aliás, com uma carreira das mais brilhares, conhecendo bastante o mundo artiístico e, principalmente, os meandros da fonografia, a sugestão que apresentou, dias atrás, no sentido de que a Fundação Cultural crie uma gravadora ou selo para lançar "valores paranaenses", exige algumas revisões.