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Palma de Ouro

Natal carnavalesco sai da lenda para chegar à tela

Desde ontem, além das câmeras de televisão e vídeo-teipe também modernas unidades de 35mm estão documentado o Carnaval carioca, especialmente cenas do desfile das grandes Escolas (que hoje a noite têm sua disputa na Passarela do Samba). Mais uma vez, cineastas que se voltam a temática carnavalesca aproveitam o maior espetáculo popular do mundo para rodar ao vivo, com milhares de figurantes, seqüências que, em termos de produção montada seriam impossíveis de ser feitas.

Um mergulho na noite da outra Nova Iorque

Interessante conhecer alguns detalhes da produção de "Depois de Horas" para entender melhor este filme. Martin Scorcese não filmava desde 1983, quando mostrou que Jerry Lewis pode ser um bom ator no dilacerante "O Rei da Comédia". Foi quando uma de suas melhores amigas e colaboradoras, Amy Robinson (por ele lançada como atriz em "Caminhos Perigosos"/"Main Streets") lhe mostrou o roteiro de um jovem escritor iniciante no Sundance Filme Institut, que Robert Redford mantém em Utah.

Depois do Carnaval, uma semana com vacas gordas

Depois do Carnaval, a bonança... cinematográfica. Após quase três meses em grandes estréias, nada menos que seis lançamentos interessantes, para todos os gostos. De princípio, temos "A Missão", de Rolland Joffe ("Os Gritos do Silêncio"), rodado quase na divisa do Paraná com a Argentina há menos de dois anos, Palma de Ouro em Cannes - 1986 e com oito indicações ao Oscar no próximo dia 30, inclusive o de melhor filme. No Cine Itália, já em exibição.

Um pesadelo na noite americana

"É só isso que há? É só isso que há? É só isso que há, meus amigos? Então continuemos dançando/ Vamos acabar com a bebedeira/ E nada façamos Se é só isso que há." ("Is That All There Is?", Jerry Lieber/Mike Stoller). Há filmes que se esgotam numa rápida visão. Outros abrem as portas da percepção para múltiplas interpretações. "Depois de Horas" (cine Astor, 5 sessões) é o exemplo da obra cinematográfica aberta para demoradas leituras e buscas dos mais diferentes significados.

E o Brasil entrou na festa!

Para que negar? A torcida será por "O Beijo da Mulher Aranha", amanhã à noite, na festa de entrega do Oscar, no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles - um superespetáculo que se repete a cada ano, com todo o luxo e efeitos especiais que uma festa dessa dimensão tem direito. E com uma audiência mundial, o que valoriza cada vez mais esta festa do cinema, sempre no fim de março ou primeiros dias de abril.

Em Foz, Lelouch decide fazer filme no Brasil

Antes de viajar ao Rio de Janeiro, Claude Lelouch, 49 anos, um dos mais importantes cineastas da atualidade, fez questão de passar um dia em Foz do Iguaçu. Encontrava-se em Buenos Aires, fazendo o lançamento de seu último filme - "Um homem, uma mulher: 20 anos depois" e antes de enfrentar nova maratona de entrevistas junto à imprensa carioca e paulista, foi conhecer as Cataratas do Iguaçu.

Lelouch, a ternura que faz o cinema reencontrar as imagens

Claude Lelouch sempre teve os olhos colocados no futuro. Em um de seus mais autobiográficos filmes "Toda uma Vida" (Toute une vie, 1972), uma história que se alongava por várias gerações - como, 10 anos depois, repetiria em "Retratos da Vida" (um dos filmes de maior bilheteria no Brasil nos últimos 5 anos), a história começava no início do século e propunha, ao final, uma continuação até o ano 2.000. Portanto, da útlima coisa que Lelouch iria falar seria sobre a morte do cinema.

Nesta semana, a chance de conhecer o Wenders inédito

A movimentação cinematográfica foi tão intensa nos últimos dias, que desta vez uma importante promoção organizada pelo Goethe Institut em colaboração com a Cinemateca está acontecendo meio despercebida: a retrospectiva Wim Wenders que inicia hoje (Cinemateca, 20h30min), com "Verão na Cidade" (Summer in the City), 1970, preto e branco. xxx

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?
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